PC desmonta falso banco que aplicou golpe milionário em Anápolis

A Polícia Civil (PC) deflagrou nesta sexta-feira (07) a Operação La Casa de Papel, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que montou um banco fictício em Goiânia e aplicou golpes financeiros que somam mais de R$ 3,3 milhões em prejuízos para diversas vítimas.

A instituição fraudulenta, chamada “Banco Mavisa”, operava em um prédio de luxo na capital goiana e atraía clientes com ofertas vantajosas de empréstimos e compra de imóveis acima do valor de mercado. No entanto, tratava-se de um esquema criminoso em que as vítimas entregavam imóveis como garantia, mas nunca recebiam os pagamentos prometidos.

Como funcionava o golpe?

Segundo o delegado Luiz Carlos, titular do Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC) de Anápolis, os criminosos ofereciam supostas operações financeiras, principalmente relacionadas a empréstimos e negociações imobiliárias.

“As vítimas entregavam seus imóveis como garantia, acreditando que receberiam um valor maior pelo negócio. No entanto, os pagamentos nunca aconteciam, e elas ficavam no prejuízo”, explicou.

Os golpes afetaram diversos moradores de Anápolis, que procuraram a delegacia para registrar ocorrências. Algumas das vítimas perderam até R$ 500 mil individualmente, sendo que os prejuízos registrados ultrapassam R$ 3,3 milhões.

“O banco tinha uma grande estrutura, um prédio luxuoso e passava credibilidade, mas tudo era uma farsa”, pontuou o delegado.

Investigação e operação policial

As investigações revelaram que o Banco Mavisa operava desde 2019 e vinha captando vítimas em diversas cidades, incluindo Anápolis.

Diante das denúncias e das provas coletadas, a Polícia Civil executou cerca de 83 ordens judiciais, incluindo:

Buscas e apreensões em endereços ligados ao esquema;

Sequestro de bens para tentar ressarcir as vítimas;

Quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados;

Interceptações telefônicas para rastrear a atuação da quadrilha.

Apesar da operação em larga escala, o delegado informou que nenhum suspeito foi preso nesta fase da investigação.

FONTE: Redação 

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