Embora possam ser obtidos sem receita médica, a quantidade incorreta ou a combinação com outros medicamentos de determinados suplementos vitamínicos podem afetar o organismo, sobretudo os mais velhos. Christopher Norman, enfermeiro geriátrico do Conselho Nacional de Envelhecimento (NCOA), especialista em longevidade, avisa que devemos ficar alertas a um deles em especial: o da vitamina A.
— Estudos demonstraram que uma dieta saudável e diversificada fornece vitamina A suficiente, e as fontes alimentares são as melhores. Pessoas mais velhas devem ter cuidado porque o consumo exagerado, que vai além da alimentação, pode reduzir potencialmente a densidade óssea, causar danos ao fígado, dores nas articulações, dor de cabeça e diarreia — concluiu Norman.
A vitamina A é encontrada em várias frutas e vegetais. Se incorporada corretamente, sem excessos, contribui para a manutenção da boa visão, da saúde dos dentes, dos ossos e da pigmentação da pele. Cenoura, batata doce, espinafre, abóbora estão entre as principais fontes do composto.
Os cinco alimentos inimigos da longevidade
Valter Longo, diretor do Laboratório de Longevidade e Câncer do Instituto de Oncologia Molecular de Milão, na Itália, recomenda uma dieta rica em vegetais e frutas para o envelhecimento saudável.
Longo não é a favor da incorporação de todos os tipos de proteínas, com exceção de peixes, crustáceos e moluscos, que fornecem alto teor de ômega-3, ômega-6 e vitamina B12. Um aspecto fundamental para o especialista é evitar o consumo de alguns alimentos que ele chama de “problemáticos” . São eles: batata, massa, pizza, proteína da carne e o pão.
Segundo o especialista italiano, esses tipos de alimentos se transformam em açúcar muito rapidamente no sangue.