Veja vários os pontos críticos de alagamentos em Anápolis

Ana Gabriela Luiz – Jornalista

Segunda-feira (10) começou com chuva em Anápolis, muitos locais sofreram danos e alagamentos. Conforme a Defesa Civil, há seis setores hidrológicos com listados em risco alto ou muito alto em Anápolis. O órgão monitora mais atentamente 14 pontos que comumente sofrem com alagamentos e inundações, sobretudo em dias de temporal.

Classificados em grau de risco muito alto estão, por exemplo, a Avenida Ayrton Senna, na Vila Góis, que margeia o Córrego Góis. O monitoramento aponta que as inundações no local afetam, em média, oito imóveis a cada inundação, com impacto direto para 32 moradores. 

Os demais cinco setores são caracterizados como locais de risco alto. Se enquadram nessa classificação a Amazilio Lino, o cruzamento da Travessa Washington de Carvalho com a Rua Barão do Rio Branco, ambas no Centro; a Rua Anhanguera, na Vila Góis; a Avenida Beira Rio, no Andracel Center; e a Rua Bela Vista, no Jardim Goiano. 

O cálculo da Defesa Civil indica que 53 imóveis e 180 pessoas são diretamente atingidas quando há inundações nos seis setores. No Jardim Goiano, a área tem poucas residências, mas há registros de pedestres e motoristas que acabaram ilhados em dias de fortes chuvas. 

Somente em 2023, as autoridades atenderam ocorrências em 14 outros pontos de Anápolis durante os temporais. São eles: Avenida Contorno na esquina com a Fayad Hanna; Contorno na esquina com a Engenheiro Portela; Avenida 14 de Julho; Avenida General Joaquim Inácio; Rua Pérola, na passagem sobre o Córrego Góis; Avenida Belo Horizonte, na passagem sobre o Córrego Góis; Avenida Universitária; Rua Joaquim Arantes; Rua 05, no Bairro Alvorada; Avenida Patrícia, no Adriana Parque; Avenida Fabril; Rua José Mendes dos Santos, no Residencial Itatiaia; e Rua 33, na Vila Formosa. 

Nesses locais houve registro de alagamentos, inundações ou enxurradas volumosas em janeiro e todos são monitorados. Também há um documento da Secretaria de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano que reforça os pontos de maior risco em dias de chuva no município. O relatório, inclusive, embasou o decreto que colocou Anápolis em situação de emergência após o temporal do dia 12 de fevereiro. 

Ações previstas 

A Defesa Civil elenca uma série de ações para minimizar riscos nas regiões com maior frequência de incidentes. Entre elas está a instalação de sinalização informando à população sobre a possibilidade de inundações, que já foi executada em quase todos os setores críticos. 

Cada um dos locais tem aspectos próprios e, portanto, um conjunto específico de ações. Mas, na maioria deles, também está previsto um trabalho de preparação dos moradores quanto aos procedimentos de evacuação e atuação conjunta de órgãos públicos e concessionárias que prestam serviços públicos, como Equatorial e Saneago. 

No caso da Amazilio Lino, foram instalados dispositivos físicos de proteção às margens do Córrego das Antas. As barreiras reduzem o risco de pedestres e veículos serem arrastadas para o curso d’água durante os temporais.

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