Veja o ranking de fetiches favoritos dos brasileiros

Em setembro, celebra-se o Mês do Sexo, oficialmente em 6/9, uma referência à clássica posição 69. Por conta dessa data, uma pesquisa revelou quais os fetiches que os brasileiros têm buscado com mais frequência. Além disso, os resultados mostram tendências sobre intimidade, prazer e fetiches.

Os sex toys lideram o ranking de fetiches, sendo preferidos por 51% dos clientes

Fetiches mais buscados

O levantamento do site Fatal Model, que entrevistou mais de 6 mil brasileiros, apontou que 41% das pessoas valorizam sexo com conexão emocional, enquanto 32% preferem relações longas e sem pressa. Entre os casados, o índice sobe para 52%, indicando que a intimidade é prioridade nesse grupo.

Além disso, os sex toys lideram o ranking de fetiches, sendo preferidos por 51% dos clientes. Em seguida, aparecem práticas de dominação e submissão, com 40%, e fetiches de nicho, como podolatria, com 30%. Assim, fica evidente que práticas menos convencionais também têm público significativo.

Especialista explica a popularidade

O sexólogo Heitor Werneck explicou que fetiches envolvem prazer, poder e transgressão. Além disso, eles rompem barreiras culturais que, por séculos, limitaram a sexualidade. “Falar sobre fetiches não é apenas sobre desejo; é sobre quebrar regras sociais antigas. Por isso, muitas pessoas ainda mantêm esses interesses em segredo ou com receio de julgamento”, afirma.

Segundo o especialista, os sex toys ampliam possibilidades e dão autonomia sobre o próprio prazer, especialmente às mulheres. Além disso, eles desafiam a ideia de que o prazer deve se limitar ao corpo do parceiro ou ao ato sexual tradicional.

Casados e fetiches

Outro dado relevante indica que clientes casados são os que mais buscam realizar fetiches, representando 52% do público. Pessoas acima de 50 anos aparecem em seguida, com 24,7%. Além disso, os motivos refletem tabus: 32,9% buscam sigilo, 19,1% têm medo de julgamento, e 14% relatam falta de abertura com parceiros fixos.

Heitor Werneck explica que a prática fora do relacionamento “oficial” revela como o fetiche ainda é visto como algo pouco usual. Além disso, o especialista reforça que, quando há diálogo aberto, muitos casais descobrem que podem explorar fantasias juntos, aumentando a intimidade e o prazer mútuo.

Quebrando barreiras

Para o especialista, o problema não está nos fetiches em si. Além disso, a dificuldade surge das barreiras culturais que impedem a conversa franca sobre desejos. Portanto, informação, comunicação e consentimento são essenciais para garantir que todas as práticas sexuais sejam seguras e prazerosas.

Assim, a pesquisa mostra que o Brasil busca cada vez mais explorar a sexualidade com liberdade, enquanto ainda enfrenta desafios sociais e culturais. Além disso, os resultados reforçam que conhecer os próprios desejos e dialogar com o parceiro é fundamental para uma vida sexual saudável e satisfatória.

Fonte: Redação

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