Já começou em Anápolis, a vacinação contra a gripe H1N1 na rede municipal de saúde. Idosos, trabalhadores da saúde e pessoas com doenças cardíacas e respiratórias graves integram o primeiro grupo a receber a vacina (confira, abaixo, as datas em que cada grupo prioritário vai se vacinar e os locais). Em Goiás a imunização começa dez dias antes dos outros estados porque foram registradas oito mortes em decorrência da doença.
Porém, em Anápolis a situação é diferente. Até o dia 10 deste mês foram constatados três casos – dois evoluíram para cura e um para óbito – e todos os outros sob investigação se configuram Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Esses números, afirma o coordenador da Vigilância em Saúde do município, Júlio César Espíndola, comprovam que não há motivo para que as pessoas entrem em pânico. “Não estamos vivendo uma epidemia, mas a ocorrência antecipada da doença, o que nos dá um sinal de alerta para reforçar alguns cuidados básicos”, afirma Espíndola. A Campanha de Vacinação contra Influenza 2018 acontece entre os dias 13 de abril e 1º de junho.
O coordenador de Vigilância em Saúde explica que a infecção pelo vírus H1N1 é comum entre os meses de maio e julho, mas neste ano, por algum motivo ainda não identificado, houve uma antecipação. Ele orienta a tomar medidas de precaução como evitar levar crianças pequenas, gestantes ou idosos a locais onde há aglomerações; lavar sempre as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar; e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.
Sintomas da Influenza/H1N1
A febre é a manifestação mais importante e dura em torno de três dias. Sintomas respiratórios, como a tosse, dores musculares, de garganta e de cabeça, calafrio, fraqueza, espirros e coriza tornam-se mais evidentes com o avanço da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. Podem aparecer ainda sintomas como: pele quente e úmida, olhos avermelhados e lacrimejantes. As crianças podem apresentar aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarreia e vômitos.
Grupo de risco
Alguns pacientes apresentam um risco maior de complicações após infecção pelo vírus H1N1:
• Portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, por exemplo)
• Cardiopatas
• Portadores de doenças metabólicas crônicas, como a diabetes
• Imunodeficientes ou portadores de imunodepressão
• Crianças com menos de cinco anos
• Grávidas ou mulheres no período pós-parto
• Adultos com mais de 60 anos
• Pacientes debilitados
• Portadores de doenças renais ou hemoglobinopatia
Fonte: Ascom / Prefeitura de Anápolis