Com a Dengue se mostrando uma preocupação constante em diversas regiões, a vacina Qdenga tem se tornado cada vez mais popular entre a população. Em Anápolis, por exemplo, onde mais de 5,2 mil casos foram notificados somente este ano, a situação é considerada de emergência.
No mês de janeiro de 2024, mais de 22 mil casos de Dengue foram registrados em Goiás, o que demonstra a urgência da vacinação. Recentemente incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Governo Federal, a vacina Qdenga tem despertado o interesse e a procura do público em busca de mais informações.
No entanto, é importante ressaltar que nem todos podem receber a vacina, como é o caso dos pacientes oncológicos. A médica oncologista Milena Coelho explica que pacientes em tratamentos oncológicos, especialmente quimioterapia, apresentam um sistema imunológico fragilizado, o que os torna mais suscetíveis a complicações de doenças infecciosas, como a Dengue.
Por esse motivo, é essencial que os pacientes oncológicos sejam avaliados por um médico antes de iniciar o tratamento. Após o término das terapias oncológicas, também é necessário um período de seis meses antes de receber vacinas com essa tecnologia.
A infectologista Marianna Tassara destaca a importância das medidas preventivas diárias contra a Dengue, especialmente para proteção daqueles que não podem se vacinar, como os pacientes imunossuprimidos. O uso de repelentes, telas de proteção e cuidados com água parada são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito transmissor.
A vacina contra a Dengue está disponível gratuitamente pelo SUS para crianças de 10 a 14 anos em Goiás. É importante seguir o esquema vacinal completo, composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas, para garantir a imunidade completa contra a doença.
Portanto, é essencial manter-se informado sobre a Dengue e as medidas preventivas, além de buscar orientação médica para saber se você pode receber a vacina e como se proteger adequadamente contra a doença.
