A chegada do inverno em Anápolis não é acompanhada apenas de queda na temperatura. Gradualmente, a umidade também cai e o tempo fica muito mais seco. Tanto é que, pela primeira vez no ano, a cidade entrou no radar de alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura responsável por processar e fornecer informações meteorológicas à sociedade brasileira.
Nas últimas 24h, a umidade do ar em Anápolis entrou na zona de atenção laranja, o penúltimo do estágio de risco. A quantidade água vaporizada da atmosfera na cidade está variando entre 12% e 20%. Os efeitos no corpo e na saúde das pessoas podem ser imediatos com ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.
As queimadas também podem agravar a situação, pois aumentam os problemas respiratórios em idosos, crianças e de quem tem comorbidades. Queimadas também podem agravar a situação, aumentando problemas respiratórios em idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Os efeitos do coronavírus, assim como sua transmissão, segundo os especialistas, também é majorado.
É o que têm comprovado os recentes boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, com crescente número de infectados. A baixa umidade do ar permite que partículas, desprovidas do peso da água à elas incorporado, permaneçam muito mais tempo em suspensãao no ar. Trata-se do mesmo efeito observado em estradas de terra quando, na estiagem, ao serem percorridas, projetam poeira em grande quantidade, ao contrário de quando o tempo está mais úmido.
Fonte: Jornal Contexto – com informações do Inmet