A Fast Açaí, lançou uma campanha nacional Adicional de Solidariedade a fim de arrecadar doações para o Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de Câncer no Centro-Oeste. Até dia 14 de janeiro, o consumidor poderá aderir à campanha nos quiosques da franquia de alimentação saudável de todo País.
Parece pouco, mas R$ 1 real pode ajudar pessoas que estão lutando contra o câncer. A maioria dos casos tem cura, principalmente os benignos, mas é preciso acompanhamento, medicação e cirurgia, informa a oncologista da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Lucíola de Barros Pontes.
No caso dos malignos, a cura depende do tipo de tumor e do estágio em que foi diagnosticado. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maior a chance de sucesso do tratamento. Neste caso, o investimento com cirurgias de alta complexidade e medicamentos normalmente tem valores ainda mais vultosos.
Para contribuir com os tratamentos, a Fast Açaí, a franquia goiana presente em nove estados brasileiros, iniciou a campanha Adicional de Solidariedade, que pretende arrecadar dinheiro para o Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de Câncer no Centro-Oeste.
Inspirada nos adicionais normalmente disponíveis nos menus para quem quer agregar mais sabor a seu prato, até o dia 14 de janeiro, os atendentes irão perguntar aos consumidores se querem agregar a solidariedade a seus pedidos. Serão aceitas doações em dinheiro, a partir de um real, com emissão de comprovante aos doadores.
“Pode parecer pouco, mas se unirmos esforços podemos fazer a diferença. Em nossas lojas, considerarmos o público médio que frequenta nossas 85 lojas espalhadas pelo Brasil, esperamos fazer uma grande arrecadação”, diz um dos sócios da franquia, Frederico Junqueira. Por mês, passam pelas lojas entre 250 mil e 300 mil pessoas. Se cada uma doar R$ 1 real, o hospital poderá contar com até R$ 300 mil em medicamentos. “Estamos na expectativa que as pessoas participem da campanha, imbuídas neste espírito natalino de solidariedade”, ressaltou.
Este é o segundo ano em que a empresa colabora com a instituição de saúde. Em 2014 a Fast promoveu a arrecadação de brinquedos aos pacientes nas lojas, que foram entregues às crianças internada. Em razão da parceria, os diretores da franquia receberão o selo Empresa Amiga das mãos dos diretores do Araújo Jorge durante o lançamento da campanha 2015.
Doação
Referência no tratamento do câncer no Centro-Oeste, o Hospital Araújo Jorge atende a pacientes de todo o Brasil, principalmente das regiões Norte e Nordeste, como Acre, Pará, Rondônia, Tocantins e Bahia. hospital atende em média 30 mil pacientes por mês de todas as idades, e realiza cerca de 83 mil procedimentos mensais entre consultas, internações, cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia.
A gestora de arrecadação, Deuba Assunção, explica que a ajuda será direcionada aos assistidos pelo Hospital Araújo Jorge de Goiânia que dependem doações para manter o tratamento. Ela explica que o valor também será revertido em materiais hospitalares, de higiene pessoal, entre outras necessidades. A unidade é mantida através da Associação de Combate ao Câncer, uma instituição filantrópica. Cerca de 85% dos pacientes são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O sócio-diretor da Fast Açaí, Frederico Junqueira, informou que a doação será entregue no dia 18 de janeiro, quando será apresentado o balanço da campanha. Ele explica que a empresa procura fazer parte do contexto social na comunidade em que está inserida.
Longevidade
Ajudar o próximo é uma atitude que faz bem não apenas para quem recebe, mas, também para o praticante do ato. A ação ativa a região do cérebro ligada a sensação de prazer e bem estar. De acordo com pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) de 2011, pessoas que fazem doações – de tempo ou de dinheiro – vivem mais. Ao todo foram pesquisados 3.376 pessoas, entre homens e mulheres com idade de 65 anos.
Na amostra, 57% dos entrevistados fizeram pelo menos um trabalho voluntário nos últimos dez anos. A taxa de óbitos entre os voluntários foi de 2,3% contra 4,3% dos que não participam de nenhuma ação solidária.
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Samantha Fukuyoshi
Jornalista