Item doméstico pode ser 75x mais sujo do que o vaso sanitário

12/05/2025

Um estudo revelou que o sofá pode abrigar até 75 vezes mais bactérias do que o assento do vaso sanitário, com mais de 500 mil bactérias aeróbicas mesófilas por 100 cm². Outros itens domésticos, como lixeiras, mesas de trabalho e controles remotos, também exibem alta carga microbiana. Especialistas recomendam práticas de higiene, como lavar as mãos e usar álcool gel para prevenir a contaminação.

É comum pensar que o assento sanitário é o local mais infectado por microrganismos da casa. No entanto, pesquisadores descobriram que essa ideia está incorreta. Na verdade, outro item doméstico é o mais sujo.

Mais de 500 mil bactérias aeróbicas mesófilas por 100 cm², um grupo de bactérias frequentemente associadas à pele morta e partículas de alimentos, vivem no sofá, como mostraram os resultados encontrados pelo estudo. Elas são indicadores usados para avaliar a higiene e sanitização de diferentes superfícies.

Enquanto o assento do vaso sanitário tinha apenas 6.800 bactérias deste tipo por 100 cm², a lixeira da cozinha tinha 6.000. Além destes, outros objetos também foram analisados. Outro ponto da casa que pode surpreender com o acúmulo de microrganismos é a mesa de trabalho, com 5.900 delas por 100 cm².

Logo em seguida vem o notebook, capaz de carregar 5.800 bactérias aeróbicas mesófilas por 100 cm², e o controle remoto da TV, com 3.700. Por último, na análise, os pesquisadores observaram que a maçaneta da porta apresenta 1.800 desses microrganismos por 100 cm².

Mantenha a higiene em casa

Dessa forma, segundo as recomendações do Ministério da Saúde, é importante manter a higiene dentro de casa. As medidas básicas são:

Lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão e utilizar toalhas de papel para secá-las.
Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados, cadeiras, maçanetas, etc.
Também é necessário evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Fonte: O Globo

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