Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), um tempero consumido no mundo — especialmente no Brasil — contribui para a saúde. No entanto, o consumo exagerado desse ingrediente por longos períodos cria um risco real: ele aumenta a chance de câncer de estômago.
Por que o sal preocupa autoridades de saúde?
A OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) explica que o sódio, presente no sal, funciona como um nutriente essencial. Mesmo assim, o exagero provoca vários problemas. O excesso eleva o risco de doenças cardíacas, AVC, morte precoce, hipertensão, câncer de estômago, agravamento da asma, osteoporose, cálculos renais e insuficiência renal.
Além disso, o consumo alto desse tempero prejudica quem já enfrenta doenças crônicas e aumenta a chance de novas complicações.
Por isso, a OMS recomenda diminuir o uso do sal diariamente. A organização reforça que uma alimentação equilibrada, variada e saudável protege contra diversas doenças.
Como substituir o sal no dia a dia?
Muitas pessoas acreditam que a comida perde sabor sem sal. Contudo, diversos temperos naturais oferecem aroma, cor e sabor intensos. Assim, eles ajudam a reduzir o sódio sem prejudicar o paladar.
Dois nutricionistas, Dejorá Farhat e Wilian Moraes, indicam cinco opções que funcionam muito bem:
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Orégano
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Alecrim
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Açafrão
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Coentro
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Cominho
Essas alternativas trazem mais nutrientes, ampliam o sabor dos pratos e ainda colaboram para uma rotina alimentar mais saudável.
Meta global para reduzir sódio segue distante
Mesmo com várias iniciativas, o mundo ainda não avança no ritmo necessário. O relatório global sobre a redução do consumo de sódio mostra que a sociedade não deve atingir a meta de diminuir em 30% a ingestão até 2025.
Atualmente, apenas nove países — entre eles o Brasil — adotam políticas amplas e consistentes para cortar o sal da alimentação da população. Ainda assim, os especialistas reforçam que a mudança começa dentro de casa. Portanto, eles pedem mais consciência e alertam sobre os perigos do excesso. Reduzir o sal evita doenças graves e salva vidas.
Fonte: Redação
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