A fibromialgia é uma doença crônica que provoca dores intensas em todo o corpo. Além disso, ela costuma vir acompanhada de cansaço extremo, insônia e dificuldades cognitivas, como lapsos de memória e falta de concentração. Por isso, o impacto na rotina do paciente se torna evidente.

Músculos e tendões são os mais afetados
As dores se concentram principalmente em músculos, tendões e tecidos moles. Em determinados dias, os sintomas se intensificam. No entanto, em outros momentos, eles amenizam. Mesmo assim, a condição nunca desaparece por completo. Por esse motivo, o tratamento contínuo se torna essencial.
Médico depende do relato do paciente
Segundo a reumatologista Cláudia Marques, o diagnóstico exige atenção redobrada. Como a fibromialgia não aparece em exames laboratoriais ou de imagem, o médico precisa ouvir o relato do paciente com cuidado. Assim, ele consegue identificar a combinação de sintomas característicos da doença.
Sintomas comprometem várias funções do corpo
De acordo com a médica, os sintomas vão muito além das dores. Frequentemente, surgem distúrbios do sono, quadros de ansiedade e episódios de depressão. Além disso, muitos pacientes enfrentam desconfortos gastrointestinais, como gases, dores estomacais, diarreia ou constipação. Disfunções sexuais também podem ocorrer com certa frequência.
Preconceito dificulta o reconhecimento da doença
Durante a entrevista à Rádio Folha FM, Cláudia Marques fez um alerta importante: o preconceito. Ainda hoje, muitas pessoas duvidam da existência da fibromialgia. No entanto, a médica reforçou que a condição é real, grave e extremamente debilitante. Por isso, ela precisa de reconhecimento e respeito.
Aposentadoria pode ser uma alternativa
Diante do impacto físico e emocional, alguns pacientes não conseguem manter suas atividades profissionais. Por esse motivo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode conceder aposentadoria por invalidez. Para isso, o paciente precisa apresentar laudos médicos atualizados e passar por perícia.
Fonte: Redação
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