Avanço de novo vírus preocupa e já chega próximo ao Brasil, veja

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Uma nova variante do vírus influenza, conhecida como gripe K, acendeu o alerta de autoridades sanitárias em todo o mundo. Na última sexta-feira (12), a América Latina confirmou o primeiro caso da infecção, o que aumentou a atenção de órgãos de saúde para a possível disseminação do vírus na região.

A gripe K corresponde ao vírus Influenza A H3N2, subclado K, responsável por quase metade dos casos de gripe sequenciados na Europa desde maio deste ano. Por isso, especialistas passaram a monitorar a circulação da variante com mais rigor.

VARIANTE NÃO É TOTALMENTE NOVA, MAS EXIGE ATENÇÃO

Apesar do apelido de “nova gripe”, a variante não representa um vírus completamente diferente. O subclado K deriva do H3N2, um tipo de influenza que circula sazonalmente no mundo desde o fim da década de 1960.

Ainda assim, o vírus apresenta mutações características da sazonalidade, o que pode facilitar a fuga parcial da proteção conferida por anticorpos já existentes — seja por infecção anterior, seja por vacinação. Dessa forma, mesmo sem causar sintomas inéditos, a gripe K pode alcançar um número maior de pessoas em menos tempo.

OMS CONFIRMA AUMENTO ANTECIPADO DE CASOS

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora a atividade global do vírus ainda esteja dentro dos padrões esperados, algumas regiões já registram aumentos precoces e acima do típico para esta época do ano.

Além disso, a OMS observa que o subclado K antecipou o pico de infecções respiratórias na Europa em mais de um mês. Normalmente, esse crescimento ocorre no início do inverno, porém, neste ano, o avanço começou ainda no segundo semestre.

VACINAÇÃO SEGUE COMO PRINCIPAL FORMA DE PROTEÇÃO

Diante do avanço da variante, a OMS reforça que a vacinação continua essencial, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças preexistentes.

Mesmo com diferenças genéticas entre as cepas circulantes e as incluídas nas vacinas, os imunizantes sazonais ainda oferecem proteção contra quadros graves, além de reduzir internações e mortes. Por isso, manter as campanhas anuais segue como uma das estratégias mais eficazes de saúde pública.

SITUAÇÃO NAS AMÉRICAS AINDA É DE ALERTA MODERADO

Nas Américas, a circulação da gripe K permanece baixa na maioria dos países do Sul. No entanto, Brasil e Chile já registraram aumento de casos associados ao subtipo A(H3N2), o que mantém o sinal de atenção ligado para autoridades sanitárias.

Segundo a OMS, embora a maioria das pessoas se recupere em cerca de uma semana, a gripe pode provocar complicações graves em grupos vulneráveis. Por isso, a recomendação envolve vacinação, atenção aos sintomas e busca por atendimento médico em casos mais severos.

Fonte: Redação

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