Na noite do último domingo (22), um sargento da Polícia Militar identificado como Lemes foi detido após causar tumulto em um bar na capital goiana. Segundo relatos de testemunhas, o policial, que aparentava estar alcoolizado, disparou uma arma de fogo para o alto, gerando pânico entre os frequentadores.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou o sargento em estado visivelmente alterado. De acordo com o boletim de ocorrência, ele se recusou a obedecer às ordens dadas pelos policiais, empurrou membros das equipes e proferiu ofensas contra os agentes.
A situação exigiu reforço policial, e mesmo com a chegada dos superiores, o Subtenente Félix e o Capitão Pina, o militar continuou resistindo a abordagem. A força física foi necessária para imobilizá-lo e efetuar a prisão.
Durante a ocorrência, outro policial militar que acompanhava Lemes também foi preso por desacato. Em sua posse, foi encontrado um revólver calibre 38. Além disso, uma pistola Taurus calibre 380, com 17 munições intactas e uma deflagrada, foi apreendida durante as buscas realizadas nos veículos associados aos envolvidos.
O sargento recentemente havia sido liberado de outra prisão, devido a morte de um jovem.
Relembre o caso dos policiais absolvidos em Anápolis
A prisão do sargento ocorre em meio à repercussão de outros casos envolvendo policiais militares em Goiás. Um dos mais emblemáticos é o julgamento dos PMs acusados da morte de Douglas Araújo da Silva, de 19 anos, em abril de 2022, durante uma abordagem no bairro Jardim Alvorada, em Anápolis.
No último dia 5, após mais de 14 horas de julgamento, os três policiais envolvidos foram absolvidos no júri popular. A decisão, tomada de forma unânime pelos jurados, deixou claro que os agentes agiram dentro dos protocolos de segurança.
Douglas foi morto enquanto portava uma arma de brinquedo. O Ministério Público alegou que ele não teria resistido à abordagem, enquanto a defesa dos policiais sustentava que a ação era legítima, já que o jovem teria feito menção de sacar o objeto, o que motivou a ocorrência dos agentes.
FONTE: Redação
Leia também: 2.313,74 liberados para quem trabalhou 6 meses