Trabalhos vencedores do 23º Salão Anapolino de Arte estão em exposição, na Galeria Antônio Sibasolly, até 28 de outubro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e a entrada é gratuita. Os premiados são escolhidos entre os selecionados que, neste ano, foram definidos pela Comissão de Seleção formada pelos profissionais Daniela Labra, Rodrigo Vivas e Bitu Cassundé. A comissão que apontou os prêmios foi composta por Agnaldo Farias, Jailton Moreira e Marcus Lontra.
A mostra apresenta um grupo de 20 artistas. Oito deles utilizam uma das mídias mais relevantes e difundidas na segunda metade do século XX e início do XXI – a instalação – que continua se reinventado por meio de hibridações das linguagens e procedimentos plásticos. Neste segmento estão os trabalhos de Bruno Faria, Felipe Seixas, Hêlo Sanvoy, Karina Felipe, Manoela Medeiros, Raquel Versieux, Rondinelli Linhares e Rubens Pileggi.
Nesta edição, seis artistas lidam com questões relacionadas, especificamente, com a artesania, perpassando pelas mídias do desenho, da pintura e da escultura. Nesse grupo são apresentadas as obras de Antônio Obá, Bruno Drolshagen, David Magila, João Maciel, Sani Guerra e Virgílio Neto.
O terceiro agrupamento de artistas lança mão da fotografia, em seus múltiplos desdobramentos, para dialogarem com o mundo abordando questões urbanas, sociais e filosóficas. Apresentam-se, aqui, os trabalhos de Célio Celestino, Gabriel Bicho e Rei Souza, além das obras de Daniel Moreira e Daniel Jablonski – objetos e instalações – que têm como base a fotografia para a produção de suas narrativas poéticas.
Completando o grupo, apresenta-se Gilson Andrade, jovem artista emergente, que participa do Salão com performance, mídia selecionada e apresentada pela primeira vez na história do Salão Anapolino de Arte. Não se pode deixar de mencionar que esta edição inova ao criar o Prêmio Curadoria, visando estimular a pesquisa e a reflexão sobre a produção de arte contemporânea do Planalto Central.
Homenagem
Desde o ano passado, a organização do Salão decidiu incorporar à programação de abertura do evento uma sessão de homenagem aos artistas anapolinos. No 22º Salão Anapolina a escolhida para receber esse reconhecimento foi Zeneide Lucena e, neste ano, o homenageado é Erasmo Mageri, cujas limitações físicas nunca se interpuseram como obstáculo em seu caminho. Aos 55 anos é um artista reconhecido pela crítica e colecionadores de obras de arte. Realizou inúmeras exposições individuais e coletivas em todo o estado de Goiás. O artista plástico é primoroso em sua técnica “acrílico sobre papel e tela” e desenvolve um trabalho de arte sacra, destacando-se São Francisco de Assis e a Santa Ceia, além de outros temas como autorretratos e cavalos.