Goiás alcançou um marco histórico em 2023, registrando o maior aumento no rendimento médio mensal da série histórica, superando pela primeira vez a média nacional. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgada pelo IBGE, houve um aumento de 13,8% no rendimento médio mensal, que chegou a R$ 2.960. Isso representa um aumento de R$ 359 em relação a 2022.
Dentre os principais contribuintes para esse recorde estão a aposentadoria (que teve um aumento de 20,6%), outros rendimentos (aumento de 17,5%) e aluguel e arrendamento (que registrou o maior aumento da série histórica, com 13,0%). A menor alta foi na pensão alimentícia, doação e mesada de não morador, que aumentou 7,4%.
Mulheres goianas continuam ganhando menos que os homens, com um rendimento médio mensal de R$ 2.387 em comparação com R$ 3.395 dos homens. Além disso, as pessoas de cor preta têm um rendimento médio menor em relação às pessoas de cor branca. Na comparação por nível de instrução, a diferença no rendimento é ainda mais significativa, com pessoas sem instrução ganhando apenas 27,8% do que as com ensino superior completo.
Em relação aos programas de assistência social, em 2023, 12,9% dos domicílios em Goiás tinham algum beneficiário do Programa Bolsa Família, um aumento em relação a 2022. O estado também teve o maior percentual de domicílios com beneficiários do BPC-LOAS da série histórica. Apesar dos avanços, Goiás ainda fica atrás de outros estados em relação ao percentual de domicílios com beneficiários de programas de auxílio.