Referência em aprendizagem, rede educacional de Anápolis atende quase 2 mil estudantes com deficiência

O sistema educacional em Anápolis tem se destacado nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à inclusão de estudantes com deficiência. Atualmente, mais de 1,7 mil alunos com algum tipo de transtorno ou deficiência são atendidos pela rede municipal de ensino.

Esse número tem aumentado principalmente após a pandemia de Covid-19, devido ao excelente trabalho realizado pelos profissionais das escolas. Sob a liderança do secretário Municipal de Educação, Alex Martins, a cidade conta com mais de 100 unidades escolares que oferecem educação inclusiva para cerca de 37 mil alunos.

Em entrevista à rádio São Francisco, Alex Martins destacou o papel fundamental da educação na transformação das vidas dos estudantes e na criação de oportunidades. Ele ressaltou o compromisso de Anápolis em construir uma rede de ensino sólida e eficiente, posicionando a cidade como referência nesse aspecto.

Além disso, a advogada especialista em direitos dos alunos foi entrevistada e explicou os direitos garantidos às pessoas com deficiência no ambiente escolar. Essa abordagem reforça o comprometimento de Anápolis em oferecer uma educação inclusiva e igualitária para todos os estudantes.

Alex explicou ainda que um time de profissionais de diversas áreas é responsável por atender todos os alunos da rede municipal de educação que apresentam dificuldades além do que é ensinado em sala de aula. Esse suporte complementar e suplementar é oferecido até mesmo fora do horário escolar. Apesar desse auxílio, o secretário ressalta a importância da participação da família no processo de aprendizagem.

Ele destaca que a educação não se limita apenas ao ambiente escolar, mas também ocorre em outros contextos, como a família, a igreja e em atividades de lazer. Compreender as dificuldades enfrentadas por essas famílias, que são o principal apoio para a criança, é fundamental. Segundo o secretário, muitas vezes, as crianças com transtornos ou deficiências não precisam mais de apoio extra, pois já desenvolveram certa independência no ambiente escolar.

Outro aspecto destacado pelo secretário foi a vulnerabilidade em que as famílias se encontravam durante a pandemia, resultando na perda do poder aquisitivo. Isso levou muitas crianças a migrarem das escolas particulares para as públicas. No entanto, a secretaria acreditava que, com o fim da pandemia, haveria um retorno natural a essas escolas particulares, o que não ocorreu.

“Quando entraram nas escolas viram como o ensino público transforma vidas. Na educação do estado, por exemplo, existe um profissional para cada seis alunos. Na nossa rede [municipal], no máximo, é um profissional para cada dois alunos. Tem situações que a criança não precisa de cuidador, mas a família insiste, isso tem que ser contextualizado dentro do ambiente escolar”, concluiu. 

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