A Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago) emitiu um comunicado alertando sobre a possibilidade de racionamento de água em Goiás, caso a escassez hídrica se agrave. Segundo a empresa, o estado enfrenta a pior estiagem dos últimos 44 anos, o que tem provocado uma redução drástica na vazão dos rios. Além disso, as altas temperaturas e os baixos índices de umidade têm impulsionado o aumento no consumo de água.
Diante desse cenário, a Saneago já elaborou Planos de Racionamento para cidades que podem ser mais afetadas pela crise hídrica. Entre os municípios em risco estão: Arenópolis, Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Iporá, Mozarlândia, Nova Crixás e Porangatu.
A superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Saneago, Camila Roncato, explicou que a companhia vem adotando medidas preventivas, como a redução da captação de água, para minimizar os impactos.
“Estamos enviando mais água do sistema João Leite para o sistema Meia Ponte para compensar essa contenção. No entanto, se chegarmos ao nível crítico 4, o racionamento pode ser inevitável”, destacou Roncato.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, reforçou o apelo para o uso consciente da água. Segundo Vulcanis, embora haja previsão de chuva para a segunda quinzena de setembro, a situação ainda requer esforços coletivos para garantir o abastecimento na capital e região metropolitana.
“Precisamos que todos façam um esforço importante para assegurar o fornecimento de água em Goiânia e nas cidades vizinhas”, afirmou a secretária.
A recomendação é que a população adote práticas de economia de água enquanto as autoridades monitoram a evolução da crise hídrica no estado.
FONTE: Redação – Janayna Carvalho