Projeto social de judô beneficia 650 crianças

Ação é da Federação Goiana de Judô, em parceria com a Prefeitura de Anápolis e o Governo do Estado

A Federação Goiana de Judô (FEGOJU) mantém, em parceria com a Prefeitura de Anápolis e o Governo Estadual, um projeto que beneficia 650 crianças. Os alunos, que praticam a modalidade esportiva em clubes e academias da cidade, recebem todo o uniforme e estrutura de treino necessária. Com sede em Anápolis, a FEGOJU possui aproximadamente, em todo o estado, 40 entidades filiadas. Cerca de 10 estão localizadas em Anápolis.

 

Para o presidente da Federação, Josmar Amaral Gonçalves, o trabalho social desempenhado é “importantíssimo”. Ele enfatiza a importância do Judô para a formação do caráter. E compara o desenvolvimento deste esporte no Brasil e no Japão, para exemplificar: “Nós vemos culturas diferentes. Um país que é focado no futebol – não desmerecendo o esporte – mas nós estamos preocupados com o lado educativo. O Japão, um país superdesenvolvido, que foca o judô como um meio, ferramenta de educação”, menciona.

 

Crianças entre seis e 14 anos participam deste projeto de inclusão social. Os professores e o aluguel dos locais de treinamento são custeados pela iniciativa. Para Josmar, “o principal objetivo o Judô é educar”. Entre as principais metas da ação social promovida por este esporte, em Anápolis, está a diminuição dos fatores de risco para crianças e adolescentes. Thiago Souza, 32, servidor público da saúde em Anápolis, luta Judô desde os seus 10 anos de idade.

 

Ele enxerga este esporte como “transformador de vidas”. Ele, que, na década de 90, foi campeão goiano, sabe que este o judô traz “uma filosofia de vida muito forte” e que “ajuda na formação”. “Os Pais (dos alunos) começam a ver a mudança, a transformação através do esporte. É uma filosofia de vida, que traz a educação, que traz a formação”, diz. Quem pratica este esporte, conforme destaca, “tem uma base para continuar na vida”.

 

O presidente da Federação Goiana de Judô, Josmar Amaral Gonçalves, continua defendendo a importância do Judô para os pequenos lutadores. “Esses meninos, ao invés de focarem em atividades que não seriam educativas, estão com as mentes voltadas para o esporte”, afirma. Os participantes do projeto devem apresentar bons rendimentos escolares e ter bom comportamento. Os professores de Judô cobram estes quesitos constantemente.

 

A Confederação Brasileira de Judô doa, anualmente, seis passagens aéreas para um técnico goiano e atletas do estado que participam do Campeonato Brasileiro. Os uniformes, agasalhos, camisetas e demais itens de treino e luta são disponibilizados pelo Governo do Estado. A Prefeitura oferece um valor financeiro para manter a iniciativa da Federação Goiana. Ele lamenta, porém, a baixa participação do empresariado no projeto. E destaca que muitas empresas patrocinam times de futebol e deixam de investir em outras modalidades. Josmar também destaca que “falta apoio político”, para o desenvolvimento do Judô.

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