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Veja pesquisa recente sobre taxas de serviços bancários de Anápolis

As tarifas bancárias são presentes no dia a dia de todos que precisam utilizar das transações e serviços oferecidos pelas agências do setor. Para cada contratação desses serviços, são por vezes taxas para a execução das movimentações necessárias. Por isso, neste mês de agosto, entre os dias 18 e 22, a Diretoria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon), realizou um levantamento sobre os preços aplicados em cada serviço fornecido.

Para a pesquisa, foram analisados seis estabelecimentos, onde a variação de certos serviços apresentou percentual de 348%. O que mais sofreu oscilação são as transferências entre contas na própria instituição presencialmente, onde o menor preço por operação era de R$ 1,65 e a maior foi de R$ 7,40.

O economista Márcio Dourado pontua necessário ter diálogos e tentar manter no plano bancário apenas os serviços necessários e que, a partir disso, se conquista a solução mais facilitada. “Escolher um banco é importante e avaliar o custo benefício é o principal. A maioria das pessoas, pagam por serviços que nem utiliza, mas isso está no ‘pacote’ contratado. A melhor maneira de decidir por um banco é que ele tenha apenas os serviços necessários, além disso, conversar com o gerente para ter possíveis descontos é uma solução”, explicou.

Outro serviço fornecido que saiu disparado em relação da diferença dos custos para o consumidor é o depósito identificado, que o menor valor encontrado foi de R$2,00 e em outra agência chegou a ser de R$8,50. A variante dessas taxas chega ser de 325%, entre a menor e a maior precificação repassada para os clientes. “É importante lembrar que a maioria do lucro dos bancos não provém de taxas, mas da intermediação bancária, então ele não quer te perder como cliente”, frisou o economista.

O diretor de Procon de Anápolis, Wilson Velasco, reforça que o consumidor pode optar por ter apenas um plano que seja o considerado básico e que contemple as necessidades, por vezes de maneira que não gere gastos para o usuário. “Antes de optar por um dos pacotes de serviços oferecidos pelo banco, é interessante verificar se os ‘serviços essenciais’, conforme a quantidade de cada evento, é suficiente para a sua movimentação. Caso esses serviços sejam suficientes, não há necessidade da contratação e a conta corrente pode ter custo zero no final do mês”, relatou Velasco.

O fornecimento de extrato mensal de conta de depósito à vista e de poupança CB, foi a terceiro serviço que mais sofreu nessa variação dos preços, apresentando uma diferença de 132%. A menor taxa desse serviço foi de R$ 1,55 e a maior chegou a ser de R$ 3,6.

Durante a pesquisa, o fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito, teve uma variável de, 216%, sendo o menor R$ 7,9 e a maior no valor de R$ 25. Em relação, a utilização de canais de atendimento para retirada em espécie, no território nacional, a diferença é de 200%, onde a menor taxa é de R$ 10 e o maior custo foi de R$ 30.

“A contratação dos pacotes de serviços oferecidos pelos bancos, dependendo da movimentação de cada cliente, pode ou não ser vantajoso para o consumidor. No entanto, cada caso deve ser analisado individualmente. Considerando o Pacote Básico (criado por cada banco), a quantidade de serviços oferecidos difere entre cada banco. No entanto, o Pacote Básico Padronizado, criado pelo Banco Central do Brasil, deve estar disponível também em cada instituição bancária”, conclui o diretor do Procon de Anápolis.

Serviços Essenciais devem ser ofertados por todos os bancos e não podendo cobrar qualquer taxa. Para pessoas físicas, há a disponibilidade de realizar algumas transações gratuitas, mas com um limite pré-estabelecido.

O Banco Central, também, resguarda os consumidores através da Resolução 3.919/2010, onde é determinado que todo banco ofereça serviços de conta corrente ou de caderneta de poupança gratuitos para pessoas físicas realizarem saques, transferências, entre outras opções.

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