Procon encontra variação de até 89% em pesquisa de carnes e ovos

O Procon Anápolis divulgou uma pesquisa realizada entre os dias 10 e 13 de fevereiro, em seis estabelecimentos da cidade, para comparar os preços de cortes bovinos, suínos, aves e ovos. O levantamento revelou uma diferença de até 89% no valor de alguns produtos.

A maior variação foi identificada no preço da coxa e sobrecoxa de frango, que custa R$ 8,98 na Casa de Carne Avenida I, enquanto na Casa de Carne Angelim o valor chega a R$ 17,00. Já o ovo vermelho (30 unidades) apresentou uma diferença de 44%, sendo encontrado por R$ 26,79 no Supermercado Floresta e por R$ 38,59 no Carrefour.

Outros produtos que apresentaram significativa oscilação de preços incluem:

Filé mignon: 41%

Costela bovina: 37%

Linguiça toscana de frango: 32%

Linguiça fina de frango: 32%

Lombo de porco: 31%

Costelinha de porco: 27%

Coxão duro: 26%

Lagarto: 26%

Orientações ao consumidor

O Procon destaca a importância de pesquisar antes de comprar, já que os preços variam consideravelmente entre os estabelecimentos e nem sempre o produto mais caro é o de melhor qualidade.

Além do valor, o órgão orienta os consumidores a observarem a aparência, o cheiro, a origem, a embalagem e as condições de conservação das carnes. No caso dos ovos, recomenda-se verificar se há unidades quebradas e se estão frescos.

Novas regras para ovos a granel

A partir do dia 4 de março, os ovos vendidos a granel – comuns em feiras, carros de ovos e pontos de venda – deverão indicar o prazo de validade na casca, conforme determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A nova regra não se aplica a ovos comercializados em embalagens aprovadas com registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e data de validade no rótulo, nem aos vendidos em estojos ou bandejas plastificadas com rotulagem completa.

Como denunciar irregularidades

Consumidores que identificarem práticas suspeitas ou preços abusivos podem denunciar ao Procon Anápolis pelos números:

(62) 3902-1365

(62) 98551-6888 (Zap da Prefeitura)

A fiscalização e a transparência na divulgação de preços são medidas essenciais para garantir os direitos dos consumidores e promover a concorrência justa no mercado local.

FONTE: Redação 

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