Nos mercados anapolinos, preço do tomate pode variar em até R$4,80

A compra mensal dos itens básicos alimentícios, sempre é feita na base da procura do melhor custo-benefício ou de ofertas para os bolsos dos consumidores. Por isso, o Procon Anápolis realizou nos dias 04 e 05 de outubro, um levantamento em seis estabelecimentos comerciais referentes aos 23 itens básicos da cesta básica.

Durante a pesquisa, o item que sobressaiu na diferença dos valores foi o quilo do tomate, onde em um supermercado o menor preço encontrado foi de R$ 3,99 e o maior por R$ 8,79. A variação, trouxe um percentual de 120% da precificação do mesmo produto em unidades diferentes.

“O Procon orienta o consumidor, antes de ir às compras, sempre a pesquisar os preços dos produtos ou serviços antes de adquiri-los, por haver uma variação significativa de um estabelecimento para outro”, pontuou o diretor do órgão, Wilson Velasco.

Entre as maiores variações encontradas foram de 100% no quilo da banana, com valores entre R$ 2,49 e R$ 4,99. Outra grande oscilação (80%), foi encontrada no pó de café (500g), com preços de R$ 9,90 até R$ 17,79. Em seguida, aparece o quilo da batata inglesa, com variação de 77% e preços entre R$ 2,99 e R$ 8,79. Seu preço médio é de R$ 7,24, 33% menor que o mês de julho.

As menores oscilações registradas foram o açúcar (5 kg), com valores entre R$ 16,99 e R$ 18,99 e variação de 12%. Seguida por 16% no óleo de soja custando entre R$ 4,99 e R$ 5,79. Em terceiro lugar, a manteiga/margarina (500g) que registrou oscilação de 18%, com valores de R$ 6,59 até R$ 7,79.

O Procon Anápolis, em comparativo com o mês de setembro, constatou diferenças entre os valores médios. Neste caso, mesmo com o quilo da banana estando entre os maiores preços, o valor diminuiu R$ 0,64, isso porque no mês anterior o produto custava em média R$4,21. Em relação ao quilo do tomate, a precificação nos estabelecimentos seguiu oscilando, assim, em setembro, o fruto que custava cerca de R$ 6,32 teve aumento de R$ 0,64.

Compras com salário mínimo

Segundo o órgão, ao comparar o impacto dos valores da Cesta Básica Nacional com o salário mínimo é possível medir a variação do poder de compra deste. Com isso, consoante a analisar do Procon quanto o salário-mínimo, é possível suprir as necessidades básicas de um indivíduo adulto durante o mês.

Os cálculos, para tal apontamento, são sob uma pessoa adulta que recebe um salário mínimo de R$1.320,00, e que comprometerá R$ 514,49 de sua renda com a cesta básica individual, considerando o valor médio dos produtos pesquisados definidos pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), isso representará 39% do seu salário. Referente ao preço médio da cesta básica em setembro, a cesta custava R$ 525,65, portanto, uma redução de R$ 11,16 no preço da cesta básica nacional.

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