Bolsonaro está com câncer, entenda a gravidade da doença

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu diagnóstico de câncer de pele nesta quarta-feira (17/9). De acordo com o médico-chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, o laudo confirmou lesões causadas pela doença.

“Foram retiradas oito lesões. Sete delas eram suspeitas para câncer de pele e, dessas, duas testaram positivo para carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais benigno nem o mais agressivo. Ele se encontra em um estágio intermediário, mas ainda assim trata-se de câncer de pele”, explicou Birolini, na saída do Hospital DF Star, onde Bolsonaro estava internado desde terça-feira (16/9).

Localização e acompanhamento das lesões

O médico detalhou que uma das lesões fica no tórax e outra no braço. Ele reforçou que o ex-presidente apresenta outras queratoses e lesões de pele que precisam de vigilância contínua. Entretanto, Bolsonaro não precisará de cirurgia adicional no momento.

As lesões foram identificadas durante uma cirurgia realizada em abril, quando Bolsonaro ficou internado por mais de 10 dias para tratar uma obstrução intestinal. Naquele período, a equipe decidiu não intervir nas lesões de pele.

Caráter do câncer e necessidade de monitoramento

Birolini explicou que o carcinoma de células escamosas se encontra em estágio precoce. Portanto, exige apenas acompanhamento médico periódico. Ele também reforçou que o ex-presidente deve passar por avaliações regulares devido à exposição ao sol ao longo da vida.

“O seguimento clínico regular é essencial. Apesar de a remoção das lesões ser curativa teoricamente, ele precisa continuar sob observação para evitar complicações futuras”, completou o médico.

Próximos passos e rotina de cuidados

Bolsonaro pode retornar ao hospital em até duas semanas para retirar os pontos, mas a retirada pode ocorrer em casa, caso seja conveniente. Na manhã desta quarta-feira, ele permaneceu em observação, recebeu hidratação e aguardou resultados de exames.

O boletim médico do DF Star ressaltou que o laudo anátomo-patológico das lesões removidas no domingo (14/9) identificou carcinoma de células escamosas “in situ” em duas delas. O documento reforçou a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica, garantindo que Bolsonaro recebeu alta hospitalar.

Importância do acompanhamento contínuo

Especialistas lembram que a vigilância frequente reduz riscos futuros e permite intervenção rápida em caso de novas lesões. Por isso, o acompanhamento contínuo se torna essencial para prevenir evolução da doença.

Em resumo, embora o diagnóstico seja sério, o câncer de Bolsonaro se encontra em fase inicial, o tratamento já começou e o monitoramento segue rigoroso.

Fonte: Redação

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