Nos bastidores do poder, em Goiânia, comenta-se que será fechado um grande acordão em Goianésia (GO) com a indicação do deputado estadual Renato de Castro, do União Brasil, para prefeito e do advogado Pedro Gonçalves, do MDB, para vice.
Entretanto, em Goianésia, não é o que se comenta. Na mais importante cidade do Vale do São Patrício, o que se diz é que Pedro Gonçalves está conversando com líderes locais com o objetivo de, firmando alianças, disputar a prefeitura.
Há quem postule, na cidade, que Pedro Gonçalves, por ser jovem e criativo (teria bons projetos para modernizar a cidade), pode ser a alternativa à polarização dos primos Leozão Menezes (de saída do União Brasil) e Renato de Castro.
Com o pé na estrada, Pedro Gonçalves conta com o apoio do presidente do MDB, o vice-governador Daniel Vilela, de quem é auxiliar.
A incógnita na cidade é: com quem os empresários e ex-prefeitos Otavinho Lage e Jalles Fontoura, do PSDB, vão ficar para a disputa de 2024? Até agora, apesar de conversar com pré-candidatos, ainda não se manifestaram. Estão esperando, como dizem os políticos, o quadro ficar claro.
Desdobramentos
Leozão Menezes conversou com Vilmar Rocha, sugeriu que poderia se filiar ao PSD e, em seguida, sumiu do mapa. Ele teria dito que o ex-deputado federal perdeu o comando do partido, por isso o teria abandonado como interlocutor. O prefeito também articulou com Helio de Sousa, do PSDB. Mas a conversa não foi adiante. Agora, comenta-se, no seu grupo, que abriu conversações com Elias Vaz, do PSB, e estaria tentando se aproximar do senador Wilder Morais, do PL. “Leozão é boa gente, mas está se comportando como barata tonta”, afirma um líder local, que parece ter desistido de entender a lógica enviesada do gestor municipal. (E.F.B.)