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Obra-prima que levou o Oscar por atuação extraordinária de Angelina Jolie está na Netflix

O que terá a primazia, a loucura sobre a solidão, ou, ao contrário, a solidão, quando pungentemente intensa e à prova do tempo, acaba se metamorfoseando

em algo ainda mais nefasto, como a doença mental? A verdade é que a saúde psíquica de uma pessoa está diretamente ligada à quantidade de vínculos

que ela é capaz de estabelecer ao longo da vida, malgrado existam aqueles que vivem muito bem no seu próprio cosmo, desfrutando de uma condição

de rara serenidade:

têm a capacidade de interagir com quem quer que seja sem abdicar do gozo dos tantos momentos de retiro consigo mesmo, e tampouco ceder a

qualquer espécie de psicopatologia. Na primavera de 1967, Susanna Kaysen, a personagem de Winona Ryder em “Garota, Interrompida”, vai

parar no que até não muito tempo atrás se chamaria de hospício — palavra cancelada pelo politicamente correto, que acha que cancelar

manifestações genuínas de certos fenômenos, inclusive linguísticos,

Filme: Garota, Interrompida
Direção: James Mangold
Ano: 1999
Gêneros: Drama/Coming-of-age
Nota: 9/10

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