Durante uma audiência geral na manhã desta quarta-feira, o Papa Francisco declarou que o prazer sexual é um “presente de Deus”. Em um discurso aos fiéis na sala Paulo VI, o pontífice abordou o vício da luxúria e enfatizou que no cristianismo não há “condenação do instinto sexual”.
Segundo o Papa, o prazer sexual é algo que deve ser valorizado, mas alertou sobre os perigos da pornografia. Ele afirmou que a “satisfação sem relacionamento” pode levar a formas de dependência que minam o verdadeiro prazer sexual.
O pontífice também esclareceu que a castidade e a abstinência sexual não são a mesma coisa. Ele explicou que a virtude da castidade envolve a vontade de nunca possuir o outro, enquanto a abstinência sexual se refere a períodos específicos de abstenção por motivos religiosos ou espirituais.
Para o Papa Francisco, a luxúria é um “vício perigoso” que deve ser evitado. Ele enfatizou a importância de defender o amor puro, que envolve o coração, a mente e o corpo, no ato de se entregar ao outro. O Papa concluiu chamando essa relação sexual baseada no amor puro de “beleza”.
Essas declarações do Papa Francisco refletem uma postura mais aberta em relação à sexualidade dentro da Igreja Católica, que tem buscado abordar de forma mais inclusiva e compreensiva as questões relacionadas ao prazer e ao sexo.