Nomes de bebês proibidos no Brasil e ao redor do mundo

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Ao escolher o nome dos filhos, muitos pais recorrem a referências da cultura pop, marcas famosas ou personagens que admiram. Além disso, em vários países, legislações específicas atuam de forma firme para impedir registros que possam causar constrangimento, humilhação ou prejuízo ao longo da vida da criança. Por isso, diversas nações criam regras rígidas que limitam a criatividade dos pais. A seguir, veja alguns dos nomes mais curiosos que diferentes governos decidiram proibir — inclusive no Brasil.

França: marcas e referências famosas não entram na certidão

Na França, autoridades rejeitam nomes que podem virar motivo de piada. Por exemplo, um juiz impediu que uma criança recebesse o nome “Nutella”, justamente porque a escolha poderia gerar chacotas. Além disso, os pais precisaram escolher outra opção e registraram a menina como “Ella”. Do mesmo modo, o país também bloqueia nomes como “Príncipe William” e “Mini Cooper”, já que essas referências podem causar constrangimento na vida adulta.

Reino Unido: nomes associados a venenos ficam de fora

No Reino Unido, especialmente no País de Gales, uma mãe tentou registrar a filha como “Cianeto”. Entretanto, em 2016, o Tribunal de Apelação reagiu imediatamente, já que o nome faz alusão direta a um veneno letal. Dessa forma, as autoridades impediram o registro e reforçaram a necessidade de proteger a criança de associações perigosas.

Suécia: criatividade exagerada não passa

A Suécia segue regras rígidas e, por isso, rejeita nomes incomuns. O país não aceita o uso de “Ikea” como nome próprio, mesmo que a marca seja famosa mundialmente. Além disso, os suecos também barram nomes extremamente estranhos, como o famoso “Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116”, que os pais afirmavam se pronunciar “Albin”. Assim, o governo mantém um padrão mínimo de lógica e legibilidade.

Japão: nomes com significado negativo não avançam

No Japão, o nome “Akuma”, que significa “Diabo”, gerou enorme debate. Como consequência da repercussão nacional, que envolveu até autoridades do governo, o nome entrou definitivamente na lista de proibições. O país reforça que significados negativos podem prejudicar a vida social da criança.

Itália: escolhas humilhantes entram na mira do Judiciário

Na Itália, tribunais intervêm quando percebem que um nome pode expor a criança ao ridículo. Um exemplo claro ocorre com o nome “Sexta-Feira”. As autoridades determinaram que os pais registrassem o filho como “Gregorio”, justamente porque a escolha original poderia causar vergonha e bullying desde os primeiros anos escolares.

Argentina: popularidade extrema vira problema

Na cidade natal de Lionel Messi, a comoção pelo jogador chegou a tal ponto que autoridades criaram uma lei para impedir o uso de “Messi” como primeiro nome. Assim, a decisão evita excesso de registros iguais e, além disso, reduz confusões administrativas.

Estados Unidos: regras mudam conforme o estado

Nos Estados Unidos, as normas variam bastante. Em Ohio, por exemplo, o nome “Papai Noel” não entra nas certidões, justamente para evitar associações inadequadas. Já na Califórnia, nomes com acentos não são permitidos. Consequentemente, “José” precisa se transformar em “Jose”, sem sinais gráficos.

Dinamarca: lista oficial controla exageros

A Dinamarca mantém uma lista oficial de nomes permitidos e, por isso, impede registros como “Monkey” e “Molli”, considerados inadequados. Além disso, o governo reforça que as escolhas devem seguir padrões linguísticos próprios da língua dinamarquesa.


Alemanha: nomes inadequados não avançam

A Alemanha permanece atenta às escolhas que podem causar impacto negativo. Por exemplo, as autoridades rejeitam nomeações como “Lúcifer”, “Osama bin Laden”, “Hortelã-pimenta” e “Pedra”. Segundo os órgãos responsáveis, esses nomes não representam de forma adequada a identidade de uma pessoa ao longo da vida.

Nova Zelândia: frases e títulos não viram nome

A Nova Zelândia viralizou mundialmente ao intervir no nome de uma menina chamada “Talula faz a Hula do Havaí”. O juiz determinou a alteração imediata, justamente porque a criança sofria forte constrangimento. Além disso, o país veta nomes como “Santo” e “Rei”, já que remetem a títulos e hierarquias sociais.

Portugal: versões simplificadas não passam

Em Portugal, o nome “Tom” não aparece na lista de opções liberadas, embora “Tomás” seja completamente aceito. Assim, o país mantém regras que preservam padrões tradicionais da língua portuguesa.

México (Sonora): cultura pop não vira registro oficial

No estado mexicano de Sonora, autoridades decidiram impedir nomes inspirados na cultura pop. Como resultado, opções como “Robocop”, “Facebook” e “Lady Di” deixaram de ser permitidas, já que podem gerar bullying e exposições constrangedoras.

China: restrições religiosas aparecem em medidas específicas

A China bloqueou nomes como “Quran”, ligado à tradição muçulmana. Essa decisão surge dentro de um contexto político mais amplo, já que o governo tenta limitar expressões religiosas em algumas regiões do país.

Brasil: cartórios barram nomes que causam ridículo

No Brasil, a Lei nº 14.382 autoriza os cartórios a rejeitarem nomes capazes de humilhar ou expor a criança ao ridículo. Por esse motivo, nomes como “Hitler”, “Bin Laden”, “Al Capone” e “Hell” (“inferno”, em inglês) não entram nas certidões. Além disso, os registradores orientam os pais a escolher nomes que garantem dignidade, respeito e segurança emocional ao longo da vida.

Fonte: Redação

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