Meteoro pode atingir a Terra, veja quais países estão na rota

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Dizem que, em certas situações, a realidade imita a ficção. Por isso, quando surgem notícias sobre objetos espaciais em rota próxima ao planeta, muitos lembram imediatamente de filmes como Armageddon (1999). Mesmo assim, não existe motivo para alarme. Especialistas acompanham a trajetória do meteoro 2024 YRA e observam uma pequena possibilidade de impacto com a Terra em 2032.

Como o meteoro surgiu para a ciência

Astrônomos identificaram o objeto em dezembro do ano passado e iniciaram um acompanhamento constante desde então. As análises preliminares mostram uma chance de 2,3% de colisão — o equivalente a 1 em 43 possibilidades. Apesar do índice baixo, a NASA continua observando o meteoro para atualizar qualquer mudança na rota.

Quais áreas correm risco

O engenheiro David Rankin, do Projeto Catalina Sky Survey, calcula um possível “corredor da morte”, como ele descreve a faixa do globo que poderia receber o impacto em um cenário excepcional. Segundo as projeções, as áreas em risco incluem:

Países como Colômbia, Nigéria, Índia, Venezuela, Paquistão e Bangladesh aparecem na rota estimada. No entanto, a posição exata da Terra no momento da passagem do meteoro definiria o ponto de colisão — algo extremamente variável e ainda com chance mínima de acontecer.

O que a história já mostrou

A história registra eventos marcantes envolvendo meteoros. Um dos mais conhecidos ocorreu em 1908, na Sibéria, quando o meteoro de Tunguska explodiu no ar entre cinco e dez quilômetros de altitude enquanto viajava a cerca de 98 mil km/h. A explosão liberou ondas de choque tão intensas que alcançaram a Europa, a Indonésia e os Estados Unidos, com força equivalente a um terremoto de magnitude 5,0.

A região tinha pouca população, mas três pessoas morreram devido ao fenômeno. O episódio permanece como um dos mais estudados pelos cientistas.

Monitoramento constante

Mesmo com a probabilidade de impacto muito pequena, a NASA mantém o acompanhamento do 2024 YRA de forma contínua. Assim, especialistas reforçam que nenhum cenário de catástrofe aparece nas projeções atuais, mas defendem a vigilância espacial como ferramenta essencial para antecipar riscos e proteger o planeta.

FONTE: Redação

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