O caso das refeições pré-prontas reacendeu o alerta sobre os riscos de contaminação alimentar. Nos Estados Unidos, seis pessoas morreram depois de comer macarrão instantâneo contaminado por uma bactéria mortal. A tragédia aconteceu porque a Listeria monocytogenes infectou o alimento, provocando infecções graves e, em muitos casos, fatais.
Contaminação e números alarmantes
O The New York Times revelou que o surto atingiu 27 pessoas em 18 estados norte-americanos. Entre as vítimas, 25 precisaram de internação hospitalar e seis morreram em decorrência da infecção. A contaminação se espalhou rapidamente por estados como Califórnia, Flórida, Havaí, Illinois, Indiana, Louisiana, Michigan, Minnesota, Missouri, Carolina do Norte, Nevada, Ohio, Oregon, Carolina do Sul, Texas, Utah, Virgínia e Washington.
As autoridades sanitárias descobriram que as refeições contaminadas incluíam massas instantâneas — como fettuccine, linguine e farfalle — produzidas pela empresa Nate’s Fine Food. As massas eram vendidas em grandes redes varejistas de todo o país, o que facilitou a disseminação dos produtos adulterados.
Medidas adotadas e orientações
Os órgãos de saúde dos Estados Unidos decidiram recolher imediatamente os produtos do mercado entre junho e outubro. Além disso, os especialistas reforçaram o alerta para os consumidores que ainda possuem essas massas em casa: não consumam os alimentos em hipótese alguma.
Outro aviso importante orienta a higienização completa de geladeiras, recipientes e superfícies que tiveram contato com as refeições contaminadas, já que a Listeria sobrevive facilmente em locais frios. Portanto, a limpeza correta se torna fundamental para evitar novas infecções.
Repercussão e alerta global
O episódio intensificou o debate sobre segurança alimentar e controle de qualidade na indústria de alimentos. Além disso, muitos especialistas reforçam que, embora o macarrão instantâneo seja prático e rápido de preparar, o consumo frequente de produtos ultraprocessados traz sérios riscos à saúde. Por isso, quando surgem falhas no armazenamento, as chances de contaminação aumentam ainda mais, tornando o problema ainda mais preocupante.
Fonte: Redação
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