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Morte de Fernandão: Laudo aponta falhas do piloto

Relatório mostra que ele não era habilitado para voos noturnos

O relatório final sobre a queda do helicóptero que matou o ex-jogador Fernandão e mais quatro pessoas, divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), aponta que o piloto tomou algumas decisões que contribuíram para o acidente. Entre elas está o fato de que Milton Ananias não tinha habilitação para fazer voo noturno e que a jornada de trabalho foi prorrogada além do que determinam as regras da aviação.

 

Ídolo do Goiás e do Internacional, Fernando Lúcio da Costa, de 36 anos, morreu na queda de um helicóptero no dia 7 de junho de 2014, em Aruanã, a 315 km da capital. O acidente ocorreu logo após o grupo deixar um acampamento às margens do Rio Araguaia em direção à cidade. A aeronave foi encontrada ainda próxima ao rio.

 

Segundo o relatório, as condições meteorológicas durante o voo era favoráveis, com vento calmo. Outro fator apontado é que exames no sistema de controle de voo não indicaram falhas no helicóptero. Ainda segundo o documento, o local de decolagem não era registrado e não possuia referências luminosas no solo.

 

O documento do Cenipa ressalta, entre os fatores que podem ter contribuído para o acidente, o fato do piloto ter deixado de avaliar que as características físicas e operacionais do local de decolagem poderiam afetar a segurança do voo, “decidindo pela operação em período noturno, em local sem referências visuais externas”. Ainda no conjunto de decisões estão a desorientação, causada pela ausência de iluminação no solo, a fadiga, pela prorrogada jornada de trabalho e ilusões visuais devido à “má percepção do horizonte”.

 

Fonte: G1

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