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Entre as cem cidades de maior potencial imobiliário

Em meio à crise, o seguimento em Anápolis projeta um cenário positivo

O Município de Anápolis figura em vários dos principais veículos de comunicação de nível nacional, por sediar projetos econômicos de grande consistência, como o polo logístico e aduaneiro, ancorado pelo Porto Seco Centro-Oeste; o conglomerado de indústrias farmacêuticas, principalmente na área dos medicamentos genéricos, assim como o Distrito Agro Industrial, o polo educacional (com destaque para o nível superior) e a proposta ambiental, que já rendeu várias premiações por conta de seu acerto, dentre outros aspectos positivos.

 

Na semana passada o Município apareceu como de grande potencial para investimentos, no setor imobiliário no ranking das 100 melhores cidades brasileiras. A revista Exame apontou Anápolis no 79º lugar, entre Petrópolis (RJ) e a Ipatinga (MG). A pesquisa levou em consideração os índices potenciais no investimento em imóveis de alto, médio e baixo padrões, o percentual de déficit habitacional e a relação salarial média que, segundo a revista, é de cinco salários mínimos. O destaque foi para os investimentos imobiliários que receberam a avaliação de ótimo para todos os níveis: alto, médio e baixo padrões, o que caracteriza as várias possibilidades de investimentos no setor.

 

Em que pese a economia nacional estar em alerta, devido aos desdobramentos da crise econômico/política, o Município de Anápolis desponta na área da construção civil, revelando alternativas para investidores nacionais. De acordo com o engenheiro Arnaldo de Pina, empresário do setor de edificações em geral, “Anápolis está deslocada do cenário nacional em relação à crise econômica e, por isso, apresenta-se com possibilidades de investimentos”. De acordo com ele, o Município “é pujante e por conta disso, sofremos menos que as demais cidades do País”.

 

Segundo Arnaldo de Pina, o momento é excelente para os investimentos imobiliários. E, destaca dois motivos relevantes no caso de Anápolis: a estabilização nos preços dos imóveis e a expectativa de elevação em curto e médio prazos. “Vivemos dois momentos: de cautela e de oportunidade” afirma o engenheiro. Nesta perspectiva, para o consumidor, a boa notícia é que o momento é bom para se investir. “A hora é agora”, destaca. Segundo o empresário, os preços dos empreendimentos não são alterados há um ano, o que significa que há uma demanda reprimida, esperando o desenrolar dos fatos político/econômicos do País, para a retomada do crescimento.

 

Arnaldo de Pina cita a “flexibilidade nas negociações” como fator que fomenta o mercado e que pode trazer benefícios para o investidor e para as empresas. Hoje, para a movimentação do mercado, as empresas oferecem melhores condições e estão flexíveis em relação às propostas. Ela assegura que a sua empresa fez, recentemente, um lançamento do segmento desde o início dos rumores da crise econômica, há um ano, com vendas, cujo valor médio de investimento individual foi de 750 mil reais. E, garante que já existirem estudos em vista, “com a possibilidade de novos projetos, o que vai depender da economia nacional. As questões políticas podem ser resolvidas a qualquer instante e, assim que se resolverem, o mercado tomará um novo fôlego”, concluiu. (Colaborou Rubens Júnior).

 

Fonte: Jornal Contexto

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