Mais de 400 mil famílias em Goiás têm direito à Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), mas ainda não aderiram ao benefício, que pode reduzir a conta de luz em até 65%. Em 2024, a iniciativa beneficiou 533.663 famílias e injetou cerca de R$ 185 milhões na economia do estado, segundo dados da Equatorial Goiás.
A tarifa social é voltada para famílias de baixa renda e busca garantir o acesso à energia elétrica sem comprometer o orçamento doméstico. Para se enquadrar no programa, é necessário atender a critérios como renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou estar cadastrado no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem solicitar o desconto.
O gerente de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Goiás, André Abrão, destaca que a falta de informação ainda é um obstáculo para a adesão ao programa. “Muitas pessoas não sabem que têm direito ao desconto ou desconhecem os critérios de elegibilidade. Temos intensificado campanhas de conscientização e promovido mutirões pelo estado para facilitar o acesso ao cadastro”, afirma.
Além de aliviar os custos para as famílias, a tarifa social também impacta a economia local. Municípios do interior, onde a vulnerabilidade social é maior, têm sido os mais beneficiados, com o dinheiro economizado na conta de luz sendo redirecionado para o comércio e outras necessidades essenciais.
A Equatorial Goiás reforça que o cadastro pode ser realizado presencialmente nas agências de atendimento da concessionária ou em unidades móveis que participam dos mutirões de regularização. “Nosso objetivo é garantir que todos os goianos que têm direito ao benefício possam usufruir dele”, conclui Abrão.
A Equatorial Goiás pertence ao Grupo Equatorial, um dos maiores do setor elétrico no Brasil, atendendo 3,5 milhões de pessoas em 237 municípios goianos.
FONTE: Redação
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