O inquérito que baseia a prisão temporária do influenciador religioso Victor de Paula Gonçalves, de 27 anos, conhecido como Victor Bonato nas redes, tem como principais pilares os relatos detalhados dados por três supostas vítimas em depoimento à polícia no mês passado, que procuraram a Delegacia da Mulher de Barueri e o acusaram de estupro e violação sexual mediante fraude. Todas eram fiéis, seguidoras do Galpão, espécie de igreja ou seita religiosa comandada por Bonato e pelo menos mais um sócio na área nobre de Alphaville.
O processo contra Bonato, que corre sob sigilo na 2ª Vara Criminal de Barueri e autorizou sua prisão, foi antecipado pelo jornal Metrópoles e também obtido pelo GLOBO. Os detalhes dos depoimentos dados pelas três mulheres – de 19, 20 e 24 anos – são muito parecidos e, se comprovados, indicam um padrão praticado pelo influencer. Antes de ser preso, Victor postou um vídeo nas redes sociais no qual diz ter “cometido pecados” e caído em “imoralidade e iniquidade”. “Fui contrário a tudo que eu prego e desagradei o coração de Deus. Falhei com Deus, com minha família e em todos que confiam em mim”, afirma na gravação que ainda diz estar envergonhado e arrependido pelo que fez.
Fonte: Jornal Globo