Uma mulher de 75 anos, identificada como I.P.L., residente no bairro Jundiaí Industrial, em Anápolis, morreu no dia 21 de outubro após sofrer consequências decorrentes de uma picada de aranha.
A idosa percebeu uma lesão bolhosa no braço em 20 de outubro, e a família rapidamente acionou uma equipe de atendimento médico domiciliar, que administrou antibióticos e analgésicos. No entanto, a lesão se expandiu, evoluindo para necrose e intensificação da dor.
Preocupada com o quadro, uma família levou uma idosa à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Anápolis na manhã seguinte. Um paciente foi internado no local com diagnóstico de infecção de pele, mas, devido à falta de leitos, encontrou-se no corredor.
Nas horas seguintes, seu estado de saúde piorou, e ela começou a apresentar sintomas graves, como falta de produção de urina, sudorese intensa e dor acentuada.
Um médico ao perceber à piora do quadro, solicitou uma reavaliação médica e a transferência para uma unidade com suporte intensivo. Entretanto, a transferência para a sala vermelha, destinada a casos críticos, só foi realizada por volta das 21h47, quando a idosa já estava em estado gravíssimo. Ela veio a óbito às 22h37.
Após o falecimento, o Instituto Médico Legal (IML) constatou, por meio de necropsia, que a causa da morte foi uma picada de aranha venenosa. Diante do ocorrido, a Secretaria de Saúde orienta a população a buscar atendimento médico imediato ao surgirem lesões suspeitas, especialmente bolhosas ou com sinais de necrose, para evitar complicações graves em casos de acidentes com venenos animais.
FONTE: Redação
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