Após um recorde de assassinatos em 2016, Anápolis viu uma redução significativa de 81,5% nesse tipo de crime nos últimos sete anos, de acordo com dados do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil. Essa redução foi resultado do trabalho da Força Tática Municipal, criada durante o primeiro mandato do prefeito Roberto Naves.
Em 2016, a cidade registrou 195 assassinatos, o maior número da história. Esse cenário levou Anápolis a alcançar um índice de 52 homicídios por 100 mil habitantes, colocando-a à frente de todos os países do mundo, exceto da Jamaica, que tinha 53 homicídios por 100 mil habitantes, conforme relatório da ONU.
Desde então, houve uma queda constante nesses números. Em 2017, foram registrados 165 assassinatos, número que diminuiu para 117 em 2018, 100 em 2019, 60 em 2020, 55 em 2021, 45 em 2022 e, em 2023, 36 assassinatos. O índice por 100 mil habitantes caiu de 53 em 2016 para 8,7 no ano passado.
“A criação da Força Tática Municipal foi essencial em um momento em que os cidadãos de Anápolis não se sentiam seguros nem mesmo para caminhar pelas ruas. O aumento do efetivo policial, juntamente com outras medidas, contribuíram para essa redução expressiva no número de mortes. Hoje, as pessoas podem se locomover tranquilamente na cidade, sabendo que nossas forças policiais estão fazendo um excelente trabalho”, afirmou o prefeito.
As forças policiais preveem uma tendência de queda também para 2024. A redução progressiva está em linha com o aumento dos investimentos em segurança pública. Quando a Força Tática foi criada, a Prefeitura destinava R$ 150 mil por mês em banco de horas. Atualmente, são investidos R$ 800 mil mensais. “Nosso objetivo é tornar a cidade cada vez mais segura. A Polícia Militar, com a Força Tática, e a Polícia Civil atuam em conjunto, assim como a Prefeitura e o Governo do Estado, para garantir o bem-estar da população.”