Veja se você mora em uma das cidades mais felizes de Goiás

Catalão lidera o ranking das cidades mais felizes de Goiás, segundo o Índice de Felicidade Territorial (IFT) de 2025. A equipe da Eureka Comunicação conduziu o levantamento e adaptou a metodologia do World Happiness Report, das Nações Unidas, para medir o bem-estar da população goiana com base em dados públicos e auditáveis.

Critérios

“O estudo analisa 12 dimensões que influenciam diretamente a qualidade de vida. Entre elas estão a renda, a saúde, o apoio social e a liberdade de escolha. Além disso, considera a participação cívica, a percepção de corrupção, a qualidade da saúde pública, a educação e a segurança. Por fim, também leva em conta a sustentabilidade urbana, a mobilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.”
“O estudo incluiu na classificação apenas os municípios que apresentaram dados em pelo menos oito das doze dimensões analisadas. Nesse contexto, Catalão se destacou por seu desempenho em múltiplos indicadores, alcançando a nota máxima, com conceito A+. Além disso, foi a única cidade goiana a atingir o chamado ‘padrão de excelência internacional’.”

“Em seguida no ranking, Jataí e Rio Verde aparecem com conceito A, demonstrando alto desempenho nos indicadores avaliados. Logo depois, vêm Itumbiara e Anápolis, ambas com nota A–. Por outro lado, Goiânia e Aparecida de Goiânia alcançaram o conceito B+, enquanto Formosa, Luziânia e Trindade ficaram com nota B, revelando uma performance moderada nos critérios analisados.”
“Catalão se destaca pela sua relevância econômica e cultural no cenário goiano. Localizada no sudeste do estado, a cidade combina, de forma equilibrada, uma forte atividade industrial — com ênfase em montadoras e empresas do setor minerador — e uma expressiva produção agropecuária. Além disso, preserva tradições culturais marcantes, como as Congadas, e mantém investimentos contínuos em áreas estratégicas como educação, infraestrutura e cultura. Por isso, é historicamente conhecida como a ‘Atenas de Goiás’.”

Posição geográfica

A posição geográfica estratégica de Catalão, somada a uma economia diversificada e à qualidade dos serviços públicos, eleva significativamente o índice de bem-estar da população. Da mesma forma, Jataí, localizada no sudoeste goiano, também alcançou alta pontuação no ranking. A cidade se destaca como um importante polo agroindustrial, impulsionado por uma produção robusta de grãos e pela presença de usinas de etanol e biodiesel.

O dinamismo econômico é acompanhado por investimentos em infraestrutura e educação, e a cidade abriga uma universidade federal que fortalece seu papel regional. Rio Verde, que compartilha características semelhantes, também se destacou por sua economia voltada ao agronegócio e pela qualidade de vida proporcionada por sua estrutura urbana.Itumbiara e Anápolis completam o grupo das cidades classificadas com conceito A–.

A primeira se beneficia de sua localização às margens do rio Paranaíba e da proximidade com Minas Gerais, o que fortalece sua integração econômica. Já Anápolis se consolida como um dos principais polos industriais e logísticos do Centro-Oeste, com destaque para o Distrito Agroindustrial (DAIA), o Porto Seco e sua posição no entroncamento da Ferrovia Norte-Sul.

Cidades com classificação menores

A capital, Goiânia, recebeu classificação B+, o que ainda representa uma qualidade de vida muito alta, embora com margem para avanços. Sua ampla arborização, a diversidade econômica e os investimentos em cultura e mobilidade urbana foram fatores considerados positivos.

Aparecida de Goiânia, que também obteve B+, se destaca pelo crescimento urbano acelerado e pela presença de importantes distritos industriais.Formosa, Luziânia e Trindade ficaram com conceito B. Embora tenham apresentado bons indicadores em algumas áreas, os dados disponíveis limitaram a avaliação completa em todas as dimensões do índice.

Sobre a pesquisa

A equipe responsável pelo estudo destaca que, apesar de aplicar critérios técnicos rigorosos, ainda enfrenta entraves como a falta de pesquisas subjetivas em nível municipal e a defasagem de alguns bancos de dados, o que dificulta uma leitura mais sensível e detalhada da realidade de cada local.

Mesmo diante dessas limitações, os pesquisadores consideram o IFT uma ferramenta relevante para monitorar a qualidade de vida nos municípios. O índice oferece uma radiografia comparável do bem-estar da população, utilizando dados objetivos e uma metodologia transparente.

Fonte: Redação

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