Veja como serão as novas camisinhas distribuídas pelo SUS

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Moradores de Goiás agora podem contar com novidades na prevenção. Além dos modelos tradicionais, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a distribuir camisinhas texturizadas e finas, que prometem sensação mais próxima de pele na pele.

Até pouco tempo atrás, o SUS oferecia apenas dois tipos: a camisinha externa, feita de látex, e a camisinha interna, produzida em látex ou borracha nitrílica. No entanto, com a nova iniciativa do Ministério da Saúde, o acesso foi ampliado. Agora, quem procura métodos de proteção encontra opções mais variadas e com embalagens modernas.

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Essa estratégia combina diferentes métodos para reduzir o risco de transmissão do HIV e de outras ISTs.

Distribuição já começou em Goiás

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Ministério da Saúde enviou 1,7 milhão de unidades para o estado. As entregas acontecem conforme solicitação e demanda de cada município, chegando a Unidades Básicas de Saúde, hospitais e Serviços de Assistência Especializada.

Essa ampliação tem um objetivo claro: aumentar a adesão ao uso de preservativos, principalmente entre os jovens. Ao mesmo tempo, a ação busca reforçar a prevenção contra HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de evitar gestações não planejadas.

Como funciona o acesso gratuito

O procedimento para retirar é simples. As camisinhas estão disponíveis gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde. Não é necessário apresentar documentos e não existe limite de quantidade. Assim, qualquer pessoa pode garantir a proteção de forma prática e rápida.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é distribuir 400 milhões de unidades em todo o Brasil até o fim do ano. Todas mantêm a mesma eficácia dos modelos anteriores, mas agora oferecem também novas sensações para quem utiliza.

Estratégia de Prevenção Combinada

A iniciativa faz parte da chamada Prevenção Combinada. Essa estratégia combina diferentes métodos para reduzir o risco de transmissão do HIV e de outras ISTs. O uso do preservativo continua sendo um dos principais pilares dessa política, que também inclui testagem regular e tratamento imediato para pessoas diagnosticadas.

Uso do preservativo ainda é baixo no Brasil

Apesar da oferta gratuita, o uso de camisinha ainda é baixo no país. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, mostram que apenas 22,8% dos entrevistados maiores de 18 anos disseram usar preservativo em todas as relações sexuais. Outros 17,1% relataram usar às vezes, enquanto 59% admitiram não ter usado nenhuma vez nos 12 meses anteriores à entrevista.

Com a chegada das novas versões, o Ministério da Saúde espera aumentar esses índices e incentivar hábitos de prevenção mais consistentes. Afinal, variedade e facilidade de acesso podem fazer a diferença na proteção e no cuidado com a saúde sexual.

Fonte: Redação

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