Goiás acumulou casos que entraram para a história criminal do Brasil. Cada episódio revelou não apenas violência extrema, mas também falhas sociais e policiais que aumentaram o clima de medo. Além disso, cada criminoso deixou marcas profundas na memória coletiva. Confira, portanto, os seis casos mais emblemáticos de serial killers no estado.

Tiago Henrique Gomes da Rocha
Entre 2011 e 2014, Tiago Henrique Gomes da Rocha espalhou verdadeiro terror em Goiânia. Ele confessou dezenas de assassinatos e escolheu como vítimas jovens mulheres, pessoas em situação de rua e homossexuais. Além disso, atacava de motocicleta, surpreendendo vítimas em plena rua e fugindo rapidamente.
A cidade mergulhou no pânico. Mulheres evitaram sair sozinhas, famílias viveram em alerta constante e boatos circularam todos os dias. Finalmente, em 2014, a polícia prendeu Tiago após montar uma grande força-tarefa. Psicólogos apontaram que ele demonstrava frieza extrema, ausência total de empatia e nenhum arrependimento. Assim, o caso se consolidou como exemplo nacional da complexidade dos crimes em série.

Rildo Soares dos Santos
Em setembro de 2025, a Polícia Civil de Goiás revelou Rildo Soares, de 33 anos, como autor de uma série de crimes brutais em Rio Verde. Segundo os investigadores, ele matou três mulheres, cometeu três estupros e ainda é suspeito de outros desaparecimentos. Além disso, para enganar as vítimas, utilizava uniforme falso de gari e escolhia terrenos baldios próximos à sua casa.
Rildo guardava pertences das vítimas como troféus e, frequentemente, ateava fogo nas cenas. Além disso, a polícia apura sua ligação com homicídios cometidos na Bahia. O delegado destacou que ele voltava aos locais dos crimes para observar as equipes, comportamento típico de serial killers. Dessa forma, o caso ganhou repercussão imediata.

Adimar Jesus da Silva
No início de 2010, Goiás parou diante dos crimes de Adimar Jesus, pedreiro condenado por pedofilia. Mesmo em regime semiaberto, ele sequestrou seis adolescentes em Luziânia. Além disso, matou todos a pauladas e enterrou os corpos em uma chácara próxima.
A brutalidade chocou a população. A revolta aumentou porque o sistema judicial permitiu que Adimar circulasse livremente, apesar de já representar alto risco. Após confessar os crimes, ele foi preso. No entanto, oito dias depois, apareceu morto dentro da cela, enforcado com uma corda improvisada. Antes de morrer, relatou ouvir vozes em sua cabeça, o que reforçou a suspeita de transtornos graves. Assim, o episódio ficou marcado como um dos maiores exemplos de falhas no monitoramento de presos.

O Canibal “Corumbá”
Entre 1999 e 2005, José Vicente Matias, o “Corumbá”, protagonizou crimes que chocaram o país. Ele assassinou seis mulheres, cometeu rituais de extrema violência e praticou atos de canibalismo. Além disso, declarou que agia a mando do diabo.
Entre as vítimas, estava uma turista alemã. Segundo Corumbá, ele bebeu o sangue dela e comeu parte do cérebro. Em 2005, a polícia o localizou no Pará e o prendeu. Condenado a 69 anos, ele segue como exemplo de brutalidade sem limites. Até hoje, seus crimes ainda provocam repulsa e lembranças sombrias.

Lázaro Barbosa
Em junho de 2021, Goiás viveu a maior caçada policial da história recente do Brasil. Lázaro Barbosa, depois de cometer uma chacina no Distrito Federal, fugiu para a região de Cocalzinho de Goiás. Durante 20 dias, ele invadiu casas, fez reféns e atacou moradores. Além disso, a perseguição envolveu centenas de policiais, helicópteros e drones.
Enquanto isso, a população entrou em pânico. Famílias mudaram rotinas, propriedades rurais ficaram em alerta e o medo dominou o noticiário. Ao final, a polícia matou Lázaro em confronto, mas a repercussão seguiu intensa. Assim, o caso levantou debates sobre segurança pública e mostrou como um único criminoso pode paralisar regiões inteiras.

Antônio Luís Amorim Barbosa
Em 2024, a polícia finalmente prendeu Antônio Luís Amorim Barbosa, logo apelidado de “novo Lázaro”. Ele era andarilho, vivia em constante deslocamento e, entre 2015 e 2024, cometeu dez assassinatos em cidades como Anápolis, Pirenópolis e Aparecida de Goiânia.
A captura aconteceu em Luziânia, após uma operação de larga escala. Além disso, a brutalidade dos ataques e a imprevisibilidade de seus movimentos despertaram comparações imediatas com Lázaro Barbosa. Hoje, Antônio Luís está preso preventivamente, aguardando julgamento. Assim, mais um capítulo sangrento entrou para a história criminal goiana.
Fonte: Redação
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