Mãe e padastro são presos por torturar e queimar criança

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A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu, nesta segunda-feira (15/12), um homem acusado de queimar a enteada de apenas 4 anos com um isqueiro, em Mara Rosa, no norte do estado. Além disso, os agentes também prenderam a mãe da criança por omissão, já que ela não denunciou as agressões.

A 18ª Delegacia de Polícia de Mara Rosa coordenou a ação e cumpriu as prisões após reunir provas contundentes sobre os crimes.

Laudos confirmam tortura recorrente contra a criança

De acordo com as investigações, laudos médicos e o exame de corpo de delito, o padrasto submetia a menina a sessões constantes de tortura. Entre os ferimentos identificados, os peritos constataram queimaduras de segundo grau em diversas partes do corpo da criança.

Além disso, os investigadores confirmaram que o homem possuía a guarda da menina e, portanto, exercia total responsabilidade sobre ela. Mesmo assim, ele praticava as agressões de forma reiterada e cruel.

Mãe se omitiu mesmo diante das agressões

Ainda conforme a Polícia Civil, a mãe da criança tinha conhecimento das agressões, porém optou por não denunciar o companheiro. Dessa forma, ela contribuiu diretamente para a continuidade dos crimes.

Segundo os agentes, o histórico de violência não era recente. Pelo contrário, os ataques ocorriam há bastante tempo, o que demonstrou um elevado grau de crueldade e periculosidade por parte dos responsáveis.

Justiça decreta prisão preventiva dos envolvidos

Diante da gravidade dos fatos, da vulnerabilidade extrema da vítima e da prática habitual do crime, a Justiça decretou a prisão preventiva tanto do padrasto quanto da mãe da criança.

Em nota oficial, a PCGO informou que as autoridades conduziram os dois suspeitos para uma unidade prisional em Uruaçu (GO), onde eles permanecem à disposição do Judiciário.

Caso reforça alerta sobre violência infantil

Por fim, a Polícia Civil reforçou a importância das denúncias em casos de violência contra crianças. Situações como essa, segundo a corporação, exigem atenção imediata da sociedade para evitar que agressões se prolonguem e resultem em consequências ainda mais graves.

Fonte: Redação

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