No quarto trimestre de 2023, Goiás alcançou um feito histórico ao atingir a marca de 3,848 milhões de goianos ocupados. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), esse foi o maior número registrado desde o início da série histórica, em 2012.
Com esse resultado, o estado se posiciona como o quarto com maior nível de ocupação no país, com 63,6%. Ficando atrás apenas dos estados de Mato Grosso do Sul (63,9%), Santa Catarina (66,1%) e Mato Grosso (66,2%). Além disso, Goiás superou a média nacional de ocupação, que foi de 57,6%, e obteve o segundo melhor resultado da série histórica goiana.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um crescimento de 5,3% no número de ocupados em Goiás. Esse crescimento representa um incremento absoluto de cerca de 192 mil pessoas ocupadas, colocando o estado na segunda posição entre os estados com maior crescimento em todo o país.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribui esse resultado aos investimentos do Governo de Goiás em políticas públicas de capacitação e qualificação dos cidadãos. Essas ações têm direcionado os goianos para melhores oportunidades de emprego e aumento de renda, impulsionando assim o desenvolvimento econômico e social do estado.
Além do crescimento na ocupação, Goiás também registrou uma queda na taxa de desocupação. No último trimestre de 2023, essa taxa foi de 5,6%, a menor desde o primeiro trimestre de 2015. Houve uma redução de cerca de 10 mil pessoas desocupadas em comparação com o trimestre anterior. Na comparação anual, a queda foi ainda mais expressiva, passando de 6,6% para 5,6%, uma redução de 33 mil pessoas desocupadas.
O estado também obteve bons resultados em relação ao número de desalentados, que são aquelas pessoas sem ocupação e que não estão buscando por um trabalho. No último trimestre de 2023, a taxa de desalentados em Goiás foi de 1,1%, a menor desde o quarto trimestre de 2015. Enquanto a média brasileira foi de 3,1%. Houve uma redução de 22 mil pessoas desalentadas em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Em relação aos rendimentos, Goiás também apresentou um bom desempenho. No último trimestre de 2023, o rendimento mensal habitual médio real no estado foi de R$ 3.047, superando pelo quarto trimestre consecutivo a média nacional.
