Sete goianos entraram na lista dos foragidos mais procurados do Brasil, uma relação que o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou nesta semana. A lista faz parte do Programa Captura, iniciativa federal que, além disso, fortalece o combate ao crime organizado e, ao mesmo tempo, aproxima a população das forças de segurança por meio de denúncias anônimas.


Como o programa funciona e por que os goianos estão na lista
O programa busca cumprir mandados de prisão considerados estratégicos, já que a captura desses alvos enfraquece diretamente o poder de organizações criminosas e, consequentemente, reduz índices de violência no país. Por isso, a lista reúne informações completas de cada foragido — como nome, apelido, CPF e data de nascimento — e está disponível para consulta no site oficial da iniciativa.
Além disso, cada unidade da federação enviou seus alvos prioritários com base em uma matriz de risco. Essa análise leva em conta a gravidade dos crimes, a ligação com facções, a existência de múltiplos mandados e a atuação em mais de um estado. Dessa forma, os sete goianos passaram a figurar entre os 216 criminosos considerados de alta periculosidade.
Troca de informações e participação da população
O Programa Captura também fortalece o intercâmbio de dados entre instituições de segurança. Por isso, diferentes órgãos passaram a compartilhar informações e, assim, agilizar operações de busca. Ao mesmo tempo, o governo incentiva a participação da sociedade, já que denúncias anônimas podem ser feitas pelos números 190, 197 e 181 — canais que, além de serem gratuitos, funcionam diariamente.
Novo sistema nacional para combater organizações criminosas
Paralelamente à divulgação da lista, o ministro Ricardo Lewandowski lançou o Sistema Nacional de Inteligência para Enfrentamento ao Crime Organizado (Orcrim). O mecanismo reúne informações de inteligência em um repositório seguro, usado exclusivamente por setores especializados.
Além disso, o sistema conecta diferentes órgãos e permite que seus bancos de dados conversem entre si com mais rapidez. Dessa forma, ele unifica metodologias de identificação de suspeitos e agiliza as investigações. Como resultado, o trabalho das forças de segurança fica mais preciso, eficiente e direto.
Fonte: Redação
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