Na terça-feira (28/10), o Rio de Janeiro registrou uma das ações policiais mais intensas da história do estado. Além disso, cerca de 2.500 agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais avançaram nos complexos do Alemão e da Penha. Eles enfrentaram o Comando Vermelho, com o objetivo de impedir o avanço territorial do grupo criminoso e, ao mesmo tempo, desarticular sua base logística. Durante toda a operação, tiros, explosões e correria dominaram as comunidades, gerando desespero entre os moradores.
Ainda assim, os moradores correram rapidamente para recolher os corpos espalhados pelas ruas, cobrindo-os com panos e, dessa forma, tentando preservar a dignidade das vítimas. As imagens mostram, além disso, carros abarrotados de cadáveres e pessoas trabalhando de forma intensa para proteger os corpos do sol e da exposição, reforçando a dramaticidade do cenário.



Polícia organiza corpos na Praça São Lucas
Ao longo da madrugada desta quarta-feira (29/10), equipes policiais recolheram 60 corpos e organizaram-nos na Praça São Lucas, localizada na Estrada José Rucas, uma das principais vias da Penha. O governo do Rio de Janeiro confirmou que, ao todo, 64 pessoas morreram durante o confronto. Além disso, a Polícia Militar detalhou que investiga cada caso de perto e acompanha, simultaneamente, todas as circunstâncias.
Enquanto isso, os moradores informaram que ainda existem corpos na parte alta do morro, aguardando remoção. As autoridades continuaram trabalhando para garantir a segurança e, consequentemente, organizar a área, mantendo a ordem durante o processo.

Moradores enfrentam madrugada de pânico e destruição
Durante toda a operação, helicópteros sobrevoaram os complexos, enquanto veículos blindados abriram caminho pelos becos e vielas, e tiros e explosões continuavam incessantemente. Além disso, a situação se estendeu até o amanhecer, especialmente nas regiões da Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro, ampliando o clima de medo e tensão.
Apesar do intenso cerco, alguns criminosos conseguiram escapar utilizando rotas alternativas, túneis e passagens camufladas entre casas e muros. Esses caminhos serviram, assim, para uma fuga coordenada, lembrando manobras semelhantes durante a histórica invasão ao Alemão, em 2010, reforçando o risco contínuo e a complexidade da operação.
Fonte: Redação
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