Com boa parte da população já vacinada, o verão vai chegando ao fim no Hemisfério Norte com uma muito esperada, ainda que gradual, volta à normalidade na vida cotidiana. O clima, no entanto, não anda cooperando: a estação se encerra com o gosto amargo de fenômenos assustadores, temperaturas recorde e a constatação na pele — literalmente — de que entramos em uma era de extremos.
No contexto global, incluídos os polos Norte e Sul, julho foi o mês mais quente de que se tem notícia, com a média batendo em 16,7 graus, quase 1 grau a mais do que os recordes do século XX. O calamitoso verão que se encerra, ao expor como nunca as mudanças dramáticas no clima, ressalta a premência de ações efetivas por parte de todos nós, os causadores do calor que sufoca o planeta.
Fonte: Veja