Um funcionário da rede de fast-food Burger King foi demitido após ofender um cliente em São Paulo (SP), identificando-o na ficha de pedidos do drive-thru com o termo “debmental”.
O caso chamou atenção ao ser compartilhado nas redes sociais, onde a vítima expressou indignação diante do insulto preconceituoso. A imagem da ficha, que trazia a palavra ofensiva, gerou diversas discussões entre os internautas e trouxe à tona discussões sobre capacitismo.
Capacitismo: Entenda o que é e como combater atitudes capacitistas
Após ampla repercussão, o Burger King emitiu uma nota pública nesta segunda-feira, 28 de outubro, informando que, após uma profunda investigação, o funcionário foi desligado, em conformidade com o Código de Conduta da empresa.
“Após investigação interna, a colaboradora envolvida foi imediatamente desligada, em conformidade com nosso Código de Conduta”, declarou o Burger King em nota.
A empresa ressaltou seu compromisso com a inclusão e o respeito, destacando que não tolera comportamentos discriminatórios. A nota também informou que a rede fortalecerá os treinamentos internos para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
Entenda o Caso
O incidente ocorreu no último sábado, 26 de outubro, na unidade do Burger King da Avenida Jacu-Pêssego, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Após realizar o pedido no drive-thru, o cliente, que não foi identificado, confereu a ficha do seu pedido e se surpreendeu ao ver a palavra “debmental” como identificação.
Com a divulgação do ocorrido nas redes sociais, o caso gerou debates sobre capacitismo e a responsabilidade das empresas em garantir um ambiente respeitoso e acolhedor para clientes e colaboradores.
Posição Oficial do Burger King
A empresa reafirmou o compromisso de criar um ambiente seguro e acolhedor, tanto para seus funcionários quanto para os clientes, e enfatizou que atitudes capacitistas são inaceitáveis dentro da organização.
“Estamos comprometidos em manter ambientes acolhedores e seguros para nossos funcionários e clientes. Reforçaremos nossos treinamentos internos para garantir que situações como essa não se repitam”, finalizou a nota.
FONTE: O Povo
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