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Filho é preso em flagrante após matar a mãe no aniversário dela

Raphael Paes Castro, de 34 anos, foi preso em flagrante suspeito de ter matado a própria mãe, Marly Ferreira Paes, de 63 anos, no dia do aniversário dela, neste domingo (17), em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o crime teria ocorrido durante um surto psicótico do homem, que faz tratamento contra o transtorno bipolar há mais de cinco anos.

A tragédia foi descoberta após vizinhos ouvirem gritos de socorro por volta das 4h da madrugada e acionarem a polícia. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram o corpo de Marly dentro do apartamento. Raphael foi preso em flagrante e, segundo a polícia, apresentou comportamento confuso e disse frases desconexas ao deixar a delegacia. O caso está sendo investigado como feminicídio e um exame de sanidade mental será solicitado ao suspeito.

Marly Ferreira Paes era natural de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, mas Vivia no Rio há cerca de 30 anos, onde trabalhou como secretária bilíngue e se dedicou à Igreja Batista Atitude após se aposentar. Ela tinha planejado um churrasco para comemorar seu aniversário no domingo. O corpo foi velado na manhã desta terça-feira (19), na igreja Batista da Coroa, em Campos, com sepultamento marcado para as 16h no cemitério do Caju.

“Era uma pessoa excepcional”

Parentes e amigos sofreram em choque com o crime. A sobrinha da vítima, Viviane Lanunce, relembrou as qualidades da tia e expressou a tristeza da família.

“Minha tia Marly era uma pessoa excepcional, super carinhosa, dedicada à família e a ajudar quem precisava. Ela amava o filho, e ele era apaixonado por ela. Não entendemos o que aconteceu”, afirmou.

Raphael Paes Castro recentemente se converteu à religião evangélica e abandonou sua carreira de DJ para focar no tratamento do transtorno bipolar, que inclui o uso de medicamentos. Apesar disso, já foram apresentados episódios anteriores de surtos psicóticos. A primeira do suspeito, Fabiana Paes, que o considera como um irmão, destacou a importância dos cuidados psiquiátricos no caso.

“É algo que ninguém imaginou, nunca houve acusações de agressão ou problemas entre eles. As pessoas precisam entender que isso aconteceu durante um surto. Ele precisa de tratamento adequado em uma ala psiquiátrica. Quando ele assimilar o que ocorreu, não sei como será sua vida”, afirmou Fabiana.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Cap.

FONTE: Redação – Janayna Carvalho 

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