Falta pouco para o início das obras de mobilidade

Os recursos estão garantidos e a assinatura da ordem de serviço pode acontecer ainda este mês

A Prefeitura de Anápolis aguarda apenas o sinal verde do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, para dar a ordem de serviço para o início das obras de implantação dos corredores de ônibus da Cidade, que vão totalizar 49 quilômetros de extensão, ao longo de seis eixos nas avenidas Brasil Sul; Brasil Norte; São FranciscoJK; Pedro Ludovico, Universitária e Presidente KennedyFernando Costa.

 

O projeto dos corredores de ônibus integram o Plamob e os recursos para a sua execução – da ordem de R$ 74 milhões – já estão prontos para serem utilizados, uma vez que são oriundos de financiamento. Todos os projetos estão em fase final de análise técnica e devem ser liberados, em breve, para que as obras possam iniciar antes do período chuvoso. A data do lançamento da obra está, inclusive, sendo agenda em Brasília para a vinda do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para prestigiar o evento.

 

Além dos corredores de ônibus, nesta etapa – que engloba os R$ 74 milhões – também está prevista a implantação de mais dois viadutos: um no cruzamento das avenidas Brasil com a Goiás e o outro no cruzamento da Brasil com a Rua Amazílio Lino. Na Brasil e na Universitária, o projeto prevê alterações no lado de embarque de passageiros; utilização de vias de escoamento rápido para os ônibus e ciclovias nos canteiros.
De acordo com o Prefeito, os corredores de ônibus trarão uma grande mudança na concepção do trânsito em Anápolis, já que o objetivo é fazer com que as pessoas utilizem mais o transporte de massa. O que, consequentemente, pode resultar na diminuição do número de carros de passeio em circulação.

 

João Gomes destacou que o Plamob já está em fase adiantada de estudos. Mas, independente de o estudo estar pronto, as obras vão acontecendo, como é o caso- citou – da iluminação do viaduto do Distrito Agro Industrial de Anápolis, que foi feito pela Prefeitura e não pela concessionária da rodovia BR-060. Conforme disse, a obra resultou num investimentos de aproximadamente R$ 300 mil do Tesouro Municipal “e foi um trabalho de engenharia muito interessante desenvolvido pelo nosso pessoal, com as fiações subterrâneas”, observou.

 

Em sua fala, na abertura da audiência pública, João Gomes pontuou que Anápolis, como centenas de outras cidades brasileiras, nasceu ao entorno de uma igreja e uma praça e, dali, ocorreu a sua expansão urbana. Porém, esse crescimento não se deu de forma organizada, planejada. “Mas nós não podemos ficar chorando o que não ocorreu no passado, vamos olhar para frente e este plano é justamente, para que possamos pensar a Cidade, na questão do trânsito e da mobilidade, para as próximas gerações”, assinalou.

 

Fonte: Jornal Contexto

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