O Programa Equoterapia Carolina Ribeiro nasceu em 2013 e é um dos projetos sociais desenvolvidos pelo Sindicato Rural de Anápolis. O programa teve início no desejo da mobilizadora do sindicato, Nerci Ribeiro, de oferecer melhor qualidade de vida à sobrinha, que tinha Síndrome de Down. Um sonho que se tornou realidade, graças ao empenho de alguns colaboradores. Atualmente, o programa atende 40 praticantes, entre crianças e adultos com necessidades especiais.
Nerci Ribeiro hoje é a coordenadora do programa e, com satisfação, ela fala sobre a importância da terapia. “Atendemos pessoas com paralisia cerebral, Síndrome de Down, autistas, transtorno de atenção e deficiência intelectual. É bom ver que quem tinha dificuldade em se equilibrar, agora estar desenvolvendo controle do corpo”, destaca.
Segundo ela, o projeto cresceu e a população abraçou o programa. Para as famílias, a prática de equoterapia tem mudado a vida de muitas crianças e adultos. nÉ o caso da Ana Maria de Oliveira, avó do pequeno Igor Amorim, de 05 anos. Ela ficou sabendo do trabalho social desenvolvido pelo Sindicato Rural e veio participar. Ana Maria não paga nada pelo tratamento e ver o netinho se desenvolver cada dia mais ao praticar a equoterapia, a deixa muito contente. “O Igor não subia escadas, hoje ele faz tudo isso. Tem mais equilíbrio, ficou bem mais esperto. Quando dá a hora de ir para a equoterapia, ele me chama entusiasmado”, derrete-se a avó.
O Programa de Equoterapia Carolina Ribeiro tem dois cavalos, que são bem mansos e adestrados. Tem vários profissionais entre psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e equitadores, enfim, é um atendimento completo. A fisioterapeuta Adrielly Mendes, que está no projeto há mais de um ano e meio, acompanha o dia-a-dia dos praticantes e destaca o desenvolvimento, principalmente, físico dessas crianças. “É um trabalho gratificante. A equoterapia ajuda na tonificação e fortalecimento muscular, agora na parte psicológica, é importante o desenvolvimento da auto-confiança”, avalia.
As sessões de tratamento duram cerca de 40 minutos e, além do tratamento com o cavalo, os praticantes participam ainda de exercícios fisioterapêuticos. “Nós identificamos o que cada praticante precisa, se é de um exercício específico ou didático. Para isso, temos também uma sala com materiais e brinquedos didáticos que ajudam no desenvolvimento de crianças”, disse a fisioterapeuta.
Mas para que possa continuar, o programa precisa de ajuda, pois sobrevive da renda de doações, da comunidade ou de empresas. Há uma série de despesas com o pagamento de fonoaudiólogas, fisioterapeutas, psicólogas, equitadores. Além disso, é preciso comprar ração e medicamentos para tratar os cavalos. De acordo com Nerci Ribeiro, essa ajuda é essencial para que o programa possa continuar e, inclusive, ampliar o seu atendimento, já que há demanda para isso.
As pessoas e empresas que tiverem interesse em conhecer e colaborar com a manutenção do Programa Equoterapia, podem entrar em contato com a coordenação na sede do Sindicato Rural de Anápolis, no Parque de Exposições da Avenida Pedro Ludovico, Bairro São Joaquim, ou pelo telefone: 3311-5055 (Colaborou Leonardo Gonçalves/Assessor de comunicação)
Fonte: Jornal Contexto