Uma nova regra do Banco Central começou a valer no dia 28 de novembro e, desde então, gerou preocupação entre milhões de clientes do Nubank. A norma determina que instituições que não são bancos deixem de usar as palavras “banco” ou “bank” em seus nomes. Como o Nubank não possui autorização para operar como banco tradicional, a mudança acendeu o alerta nas redes. Entretanto, a verdade é outra — e bem menos dramática.
O que a nova regra realmente determina
A partir de agora, qualquer instituição que não tenha licença formal para atuar como banco precisa ajustar o nome, justamente para evitar interpretações equivocadas entre os consumidores. O BC enfatizou que, muitas vezes, o uso de “bank” leva o cliente a acreditar que está contratando serviços bancários completos, o que nem sempre corresponde à realidade.
Por isso, o Banco Central deu um prazo de 120 dias para que essas empresas apresentem um plano detalhado de adequação, incluindo procedimentos internos e um cronograma para as mudanças na marca.
Nubank vai acabar? Entenda o que muda na prática
Embora o tema tenha viralizado com teor sensacionalista, o Nubank segue operando normalmente. A instituição afirmou que a regra afeta apenas o nome e não interfere nos cartões, nas contas, nos investimentos, nos empréstimos ou em qualquer outro serviço já oferecido. Ou seja, a plataforma não vai encerrar operações e nenhum cliente perderá o acesso ao seu dinheiro.
Ainda conforme o BC, entre 15 e 20 instituições precisarão modificar suas marcas. Entre elas, diversas fintechs que adotaram “bank” como estratégia de marketing nos últimos anos.
Por que a mudança importa
A decisão do Banco Central busca transparência, já que muitos usuários confundem empresas de pagamento com bancos tradicionais, o que pode gerar expectativas incorretas sobre garantia de crédito, cobertura do FGC e operações permitidas.
Agora, com nomes ajustados, o cliente consegue identificar com mais clareza qual tipo de serviço está contratando.



