Conta de luz vai subir (de novo): veja quem vai sentir no bolso

Conta de energia elétrica com dados de vencimento, valor a pagar e histórico de consumo.

A conta de luz vai pesar mais no orçamento dos brasileiros em 2025. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu um orçamento recorde de R$ 49,2 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que vai provocar reajustes nas tarifas de energia elétrica em todas as regiões do país. O aumento ultrapassa em 32,4% o valor autorizado para 2024.

Pessoa segura conta de luz detalhada com valores de consumo e vencimento em destaque.
Conta de luz passará por aumento com o novo orçamento da CDE.

Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste lideram aumento

Os consumidores do Norte e Nordeste vão enfrentar uma alta média de 3,85%, enquanto quem mora no Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisa se preparar para um impacto ainda maior: até 5,76%. A Aneel informou que o reajuste não vai acontecer de uma só vez.

Isso acontece porque as distribuidoras já incorporaram parte desse aumento às tarifas no primeiro semestre de 2024. Mesmo assim, os valores ainda não cobrem o montante total previsto, o que vai exigir novos acréscimos ao longo de 2025.

Orçamento bilionário vai para subsídios e manutenção do setor

Do total aprovado, R$ 41,4 bilhões serão cobrados diretamente dos consumidores por meio da CDE-Uso, que financia políticas públicas do setor elétrico, como descontos tarifários para irrigação e tarifa social. Outros R$ 5,4 bilhões, por meio da CDE-GD, vão subsidiar sistemas de micro e minigeração distribuída, como os painéis de energia solar instalados em residências e empresas.

Próximos reajustes já estão no horizonte

A Aneel afirma que os próximos reajustes seguirão a política de atualização tarifária anual de cada distribuidora. Dessa forma, cada consumidor sentirá os efeitos em meses distintos, conforme a concessionária responsável pela distribuição na região.

Ainda assim, o impacto acumulado tende a ser significativo, principalmente em um cenário de inflação moderada e pressão sobre os custos de energia.

Fonte: Redação

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