A Caixa Econômica Federal concluiu, em 23 de dezembro, o pagamento da última parcela do Bolsa Família em 2025. Dessa forma, o programa encerrou oficialmente os repasses deste ano e retoma os depósitos em janeiro de 2026.
Além disso, os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 0 receberam o último pagamento do calendário. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, cerca de 18,7 milhões de famílias receberam o benefício.
Ainda assim, o governo antecipou os repasses, que começaram no dia 10 de dezembro. Com isso, as famílias tiveram acesso aos valores antes do Natal.
Mudanças recentes no programa
Nos últimos anos, o Bolsa Família passou por alterações importantes. A Lei 14.601/2023 eliminou o desconto do Seguro Defeso. Dessa maneira, os beneficiários passaram a receber o valor integral do auxílio.
Atualmente, o benefício mínimo segue em R$ 600. Entretanto, a média paga em dezembro de 2025 chegou a R$ 691,37, já que o programa inclui adicionais voltados a crianças, adolescentes e gestantes.
Adicionais pagos às famílias
Além do valor base, o Bolsa Família oferece complementos que variam conforme a composição familiar. Assim, as famílias recebem:
- R$ 150 para cada criança de até seis anos
- R$ 50 para cada filho entre sete e 18 anos
- R$ 50 para gestantes e mães que estão amamentando
Portanto, esses valores ampliam o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade.
Pagamento unificado em situações de emergência
Em situações de calamidade, o governo adotou o pagamento unificado. Em dezembro, 179 municípios receberam os valores de forma antecipada.
Por isso, moradores de áreas afetadas, como cidades do Rio Grande do Norte e do Paraná, receberam o benefício já no dia 10. Além disso, comunidades indígenas também foram contempladas pela medida.
Regra de proteção mantém auxílio parcial
A regra de proteção do Bolsa Família segue atendendo cerca de 2,33 milhões de famílias. Esse mecanismo garante a continuidade do benefício mesmo após aumento de renda.
Assim, quem ultrapassa o limite de R$ 218 por pessoa continua recebendo 50% do valor do auxílio por até um ano. Contudo, o benefício permanece enquanto a renda per capita não superar R$ 706.
Dessa forma, o programa mantém a proteção social e evita a perda imediata do benefício para quem melhora a renda, mas ainda enfrenta vulnerabilidade.
Fonte: Redação
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