O Banco Central (BC) anunciou mudanças importantes para o Pix, que entram em vigor a partir de 1º de dezembro. As novas regras visam reforçar a segurança do sistema e identificar movimentações suspeitas, garantindo mais proteção aos usuários.
Novos mecanismos de monitoramento
Segundo a resolução publicada na última terça-feira (18), todos os participantes diretos do SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) devem adotar mecanismos próprios para detectar transações incomuns ou potencialmente fraudulentas em suas Contas PI (Pagamentos Instantâneos).
O SPI, gerido pelo Banco Central, processa e liquida pagamentos instantâneos entre diferentes instituições em tempo real. Ou seja, qualquer movimentação registrada nas Contas PI é validada instantaneamente pelo sistema, tornando o monitoramento ainda mais crucial.
Controle reforçado sobre transações
Agora, as instituições financeiras terão que analisar “padrões históricos e comportamentais” para identificar possíveis fraudes ou movimentações atípicas. Sempre que houver suspeita, elas poderão interromper o processamento das transações para evitar prejuízos.
Além disso, as instituições terão a capacidade de bloquear ou desbloquear manualmente ordens de pagamento emitidas pelas Contas PI. Elas também poderão configurar parâmetros como valor mínimo de saldo e grau de alerta para movimentações incomuns, garantindo maior controle e segurança.
Objetivo das mudanças
O Banco Central enfatiza que essas alterações buscam fortalecer a segurança do Pix e prevenir fraudes no sistema, que hoje é um dos métodos de pagamento mais utilizados pelos brasileiros. Dessa forma, usuários e instituições terão mais confiança e transparência nas transações realizadas.
Fonte: Redação
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